terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Backstreet Boys Fan Event - Miami/FL - 08/12/10

Estou ensaiando pra escrever este texto há quase duas semanas. Tenho coisas demais pra dizer, mas sei que vão me faltar palavras. Decidi fazer cinco textos ao invés de um, pra poder organizar melhor as ideias e tentar passar pro papel a inundação de sentimentos que tomam meu corpo e minha mente desde que tudo isso deixou de ser sonho e passou a ser real.
Desci do avião sozinha e com muito frio. 6° celsius. Passei pelos corredores e escadas rolantes pensando no que estava prestes a acontecer. Ou será que já estava acontecendo? Passei pela temida imigração, onde encontrei um sorriso de boas vindas e já pude começar a pôr em prática tudo que aprendi desde que comecei a estudar inglês, quando tinha uns 12, 13 anos. Por coincidência, foi nesta mesma época que aquele sonho que agora se tornava real tinha começado a nascer.
Ao passar por aquelas portas grandes, encontrei as primeiras amigas que saíram da tela do computador e agora me esperavam no saguão, com uma plaquinha com meu nome, igual nos filmes. O dia ainda não estava claro e, de dentro do taxi, meus olhos curiosos buscavam assimilar tudo que – sim – já estava acontecendo.
A gente passou aquele dia gelado transformando amizades virtuais em abraços, rindo e fazendo planos para os próximos cinco dias. Fizemos ligações pra casa, dissemos que estava tudo bem e o quanto estávamos felizes. A noite chegou e foi se aproximando o momento de entrar no Byron Carlyle Theatre. Eu não sei se já havia assimilado tudo o que eu estava prestes a ver. Pra ser sincera, tenho dúvidas se um dia vou conseguir compreender tudo que aconteceu!
Ticket em mãos, pulseirinha no pulso garantindo o Meet&Greet – sim, aquela pulseirinha garantia: vou falar oi, olhar nos olhos, abraçar e tirar uma foto. Entramos no teatro e tomamos as primeiras fileiras, num lugar onde a última fileira ainda era tão próxima do palco. Eu fiquei na 4° cadeira da 4° fileira do centro, da esquerda pra direita. Lugar perfeito. Pra mim, estava perfeito. Foi engraçado, porque as meninas me olhavam, curiosas. Todas elas já tinham estado com eles em algum momento. Menos eu. Elas queriam ver minha reação – o que eu diria, o que faria. Será que ia chorar? E elas diziam “olha como a Quel tá calada!”. Sim, eu fiquei calada. Eu fiquei bem quietinha, com as costas grudadas no encosto da cadeira. Parecia que meu corpo queria ter certeza de que estava ali. E eu pensava “uau. Muito perto! Será que é de verdade?”. Era de verdade. E era muito perto.
A Jen, aquela mulherzinha pequenininha que ocupa um cargo que tantas de nós gostariam de ocupar, subiu no palco e nos fez perceber que o show estava prestes a começar. Ela anunciou a chegada dos meninos... e eles entraram no palco. Todo mundo gritou, aplaudiu, chamou por cada um deles. Menos eu. Eu só conseguia sorrir, com as costas coladas na cadeira e os olhos marejados.
As luzes se apagaram... eles começaram a cantar. Um show acústico. O sorriso só saia do meu rosto quando eu tentava acompanhar a música, mas isso não durava muito tempo. O sorriso era mais forte que eu, mais forte que as lágrimas de felicidade que começaram a escorrer pelo meu rosto. O sorriso virou gargalhada em alguns momentos, quando eles faziam palhaçada em cima do palco. Tirei algumas fotos, mas não arrisquei fazer filmes. Acho que eu iria tremer. Era a primeira vez que eu os via tão de perto. E eu não conseguia acompanhar a música, não conseguia aplaudir, não fazia nada. Apenas fiquei sentada, observando e sorrindo, deixando toda aquela alegria, aquela felicidade imensa invadir cada célula do meu corpo.
Nos intervalos entre as músicas, eles faziam daquele momento ainda mais especial. Estavam à vontade, conversando, fazendo piadas, rindo. Estavam deixando aquele show ainda mais incrível.


Quando cantaram as duas músicas pelas quais eu mais esperava, não consegui conter as lágrimas. Elas foram mais fortes do que o sorriso e começaram a cair sem freio. E eu deixei que viessem. Era um momento muito esperado; aquelas lágrimas mereciam estar ali, representando toda a minha alegria, representando a realização de um sonho enorme.
No meio do show, enquanto um Nick super simpático e animado desceu do palco e andou no meio das cadeiras pra colher perguntas das fãs e veio bem perto de onde eu estava – o microfone caiu nas mãos de brasileiras! – todo mundo se levantou e foi atrás dele, deixando vazias todas as cadeiras ao meu redor. E eu, de pé, tive meus primeiros 5 segundos de “sonho realizado além do que eu esperava”: Brian, de cima do palco, trocou algumas palavrinhas comigo, uma fã ilhada enquanto todo mundo que antes estava ao meu redor agora rodeava o Nick. E depois de, na última música, algumas fãs se levantarem e irem para perto do palco, quando AJ e Brian pegaram na minha mão pra se despedir [não só na minha! Mas a minha foi uma delas], eles saíram do palco. E eu, achando que tinha acabado, olho pra minha pulseira: vou falar oi, olhar nos olhos, abraçar e tirar uma foto.
Fotos em grupo por ordem das fileiras. Rapidamente, era a nossa vez. Um segurança grandalhão e simpático – Drew, que depois pude conhecer melhor – pegou meu casaco e minha câmera. Entrei na sala. Fui a última do grupo a entrar. Vi o Q, o Josh e o Justin, com sua câmera na mão. Na minha cabeça, tinha que em breve veria os meninos. Mas não, não foi em breve. Foi naquele momento. Olhei pro lado e vi uma pessoa. Demorei alguns segundos pra perceber: era o Howie! A simpatia em pessoa, ele veio, me abraçou e eu disse o quanto o show havia sido incrível. Ele agradeceu e, sempre sorrindo, deu aquela piscadinha que eu tantas vezes vi pela TV. Ao lado dele, AJ, já de braços abertos, pronto pra um abraço que me deixou imensamente feliz, pois não parecia um abraço “de obrigação”. Foi um abraço apertado, como se reconhecesse a importância que aquele momento tinha pra mim. Eu disse o quanto o admirava e o quanto estava feliz por estar ali naquele momento. Ao sair do abraço do AJ, ouvi Justin gritando que era hora da foto. Corri em direção ao Brian – que era o último dos quatro, no canto – mas duas garotas já estavam posicionadas ali, uma de cada lado dele. Eu parei ao seu lado e disse o quanto havia esperado pra estar ali perto dele na hora daquela foto. Ele sorriu, tirou um dos braços de uma das meninas e me puxou, dizendo pra entrar ali e tirar a foto com ele, como eu queria. E foi nessa hora que eu vi o flash. Justin bateu a foto enquanto eu falava com o Brian. Imediatamente eu soube que não sairia nesta foto – uma garota na minha frente, e eu virada, conversando com o Brian. Mas não me importei! Era um momento incrível demais pra que algo tão pequeno pudesse atrapalhar. As pessoas começaram a sair e eu fiquei, ainda conversando com o Brian. Eu disse o quanto ele era importante em minha vida, uma pessoa que eu admiro tanto e há tanto tempo, e algumas outras coisas que não me lembro. Ele sorria, fazia aquelas caras engraçadas e falava também algumas coisas. Eu disse que estava empolgada com o Cruise e que gostaria muito de conhecer a esposa e filho dele, de quem eu também gostava muito. Ele sorriu, pegou na minha mão, olhou nos meus olhos e perguntou o meu nome. Eu respondi, dizendo que vinha do Brasil. Ele ainda conversou comigo um pouco mais, dizendo que o Cruise seria ótimo e que eu certamente iria conhecer a Leigh e o Baylee. Eu ia saindo e me lembrei “não abracei o Nick”! Saí correndo, dando uns pulinhos e falando “esqueci do Nick! Esqueci do Nick!”. Todo mundo riu – devem ter me achado meio doida – e o Nick me abraçou, perguntou como eu estava, se tinha gostado do show. Antes de sair, já sozinha com eles na sala, dei mais um abraço no Brian e ele disse algo do tipo “até amanhã”.



Saí do teatro. Frio. Muito frio. Pessoas. Pessoas sorrindo. Pessoas felizes. Ninguém parecia se importar com o frio. Todas aquelas pessoas estavam sorrindo, pulando, se abraçando, imensamente felizes, pois haviam acabado de sair de um show sensacional, e tirar uma foto com pessoas que são mais do que ídolos da música. As meninas me abraçaram, perguntavam como tinha sido, o que tinha acontecido, se eu tinha conseguido ficar ao lado do Brian, se tinha falado com eles, como eu me sentia... E eu, mais uma vez, só conseguia sorrir.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

And I'm waiting...


Já reparou como sempre estamos esperando alguma coisa? Fazendo contagem regressiva pra alguma data, viagem, encontro, algum acontecimento? Quando eu era criança, esperava pelas férias, pra poder ir pra Varginha e encontrar os primos. Esperava o final da tarde, pra brincar de pique-esconde com as outras crianças da rua. Esperava ansiosa pela viagem de fim de ano, quando íamos pra praia. O tempo passou, e eu comecei a esperar pelas festas de 15 anos das amigas, pelas tardes de sol nos finais de semana e pela formatura. Esperei pelo resultado do vestibular e pelo primeiro dia de aula na faculdade. Esperei pelas festas no meio da semana, e conheci uma pessoa que me mostrou que eu não mais precisava esperar pelo príncipe encantado. Esperei pela resposta da primeira entrevista de emprego, pra entrar no ônibus nos finais de semana e pra finalmente poder parar de esperar pra entrar naqueles ônibus. Esperei pra entrar na igreja vestida de branco e dizer "sim". Esperei pra arrumar a nossa casa do nosso jeito, pelo primeiro dia no novo emprego e depois esperei pelas férias. Agora estou esperando que passe logo esta semana e chegue, finalmente, o dia da minha viagem. Uma viagem especial, porque representa algo pelo qual espero há quase 14 anos. Uma viagem especial, porque vou voltar com um sonho realizado dentro da mala. E, depois desta viagem, eu sei que vou continuar esperando...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Novidade com nostalgia



Foi a nossa primeira vez como palestrantes. Veio o convite, veio a empolgação, veio a preocupação com o que dizer - e como dizer. Veio também a alegria de voltar ali, onde tínhamos vivido momentos inesquecíveis.
Definimos o conteúdo, criamos os slides, treinamos as falas. Passar por aquele portal e caminhar entre as amoreiras, que agora já deixaram de ser mudas e se transformaram em árvores, fez com que o nosso coração se agitasse. Mas já não era o nervosismo de fazer algo pela primeira vez. Era a emoção de fazer de novo aquele caminho, andar por onde passávamos diariamente, por 4 anos, quando aquele era simplesmente o trajeto até a nossa sala de aula. Foi sensacional passar alguns minutos ali, sentadas naqueles banquinhos, lembrando com muita saudade dos amigos e das risadas. Foi incrível reconhecer os funcionários que, depois de 5 anos, ainda estão ali. E mais incrível ainda encontrar colegas que são agora funcionários e que nos receberam como se fôssemos as palestrantes mais phodas do mundo da publicidade.
Adorei entrar no campus da PUC Minas Arcos e fazer algo pela primeira vez. De novo.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Coisas de antigamente



"Eu sou do tempo em que a gente usava um diário
para escrever o que ninguém podia ler
e não um blog
pra todo mundo ler qualquer coisa que a gente escrever."

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Pitoko Augusto


Aquela manchinha branca na testa definiu sua vida. Foi só por isso que ele, e não qualquer outro dos seus irmãozinhos, veio parar no meu colo. E porque fui eu quem o escolheu, sempre senti que ele era mais meu do que de todo mundo. Talvez por isso eu tenha topado passar tantas noites acordada, fazendo carinho naquela bola de pelo que se recusava a dormir. Será que foi pra tentar fazer com que dormisse que lhe demos a primeira bolinha? Puxa vida... como ele amava as bolinhas! O olhar de pidão do gatinho do Shrek poderia ter sido inspirado no olhar que ele nos lançava quando queria que jogássemos pra longe sua bolinha! Ninguém resistia. Mesmo quem não gostava de cachorro perdia alguns bons minutos jogando a bolinha de tênis e sorrindo enquanto ele a trazia de volta. Seu dilema era ganhar uma nova! Ele queria fazer a troca, mas não queria abandonar a antiga... e andava com as duas na boca!
Ele foi um dos meus melhores amigos naquela fase difícil da aborrescência. E o bom é que me ouvia por horas, sem fazer nenhuma reclamação ou dar conselhos que eu não queria ouvir – simplesmente chegava mais perto pra conseguir um carinho, e às vezes até cochilava! Eu me lembro de passar horas deitada no chão gelado da sala, ouvindo Backstreet Boys no CD Player [MP3? O que é isso?], e ele sempre ali, do meu lado. Se soubesse falar, certamente saberia também cantar aquelas músicas que ele tanto ouviu! Ele nunca foi muito de colo, mas sempre adorou que coçassem sua barriga – quando o carinho era bom, levantava as patinhas de trás.
Dizem que os cockers vivem bem com a cegueira. Acho que é verdade. Ele sempre sabia por onde passar, pra onde ir, sentia quando alguém se aproximava – e, acredito eu, até sabia quem era. Quando eu ia pra casa aos finais de semana, chorava feliz enquanto eu coçava sua barriguinha. Tenho certeza que sabia que era eu. Mas o tempo foi passando, e ele teve que se adaptar a muito mais do que a cegueira. Já não escutava tão bem, perdeu seu amigo com quem dividia o quintal há anos, teve que conviver com reformas na casa e perdeu alguns de seus pontos de referência. Enfrentou doenças e cirurgias, mas se recuperou pra poder continuar passeando na praça da igreja.

E agora, depois de quase 15 anos, consigo entender que foi melhor pra ele. Mas ainda não encontrei palavras pra explicar pro meu coração que faz parte da vida perder os melhores amigos.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O que você faria?

Tem gente que faz contas. Outras buscam interpretação dos sonhos. Uns contam com a sorte. E tem ainda quem nem tentou, mas acha que consegue. O país inteiro de olho nos números. É a Mega Sena acumulada. 85 milhões. Uau... 85 milhões?! Eu sei muito bem o que faria com todo esse dinheiro... Compraria muito mais horas ao lado do meu marido, dos meus pais, dos meus irmãos. Transformaria os telefonemas em conversa cara a cara e as amizades virtuais em abraços. Compraria almoços com os amigos queridos – e não só por 2 horas, e não só às sextas-feiras. Compraria conhecimentos que a gente só adquire quando lê, ouve música, admira obras de arte. Compraria caminhadas na areia, mergulhos, sombra e água fresca. Reuniões de família sem ter que esperar chegar o Natal. Curso de inglês, francês, italiano, japonês – sem fazer matrícula ou entrar em uma sala de aula. Compraria silêncio pra poder me concentrar e finalmente passar pro papel o livro que já escrevi na minha cabeça. Eu compraria tempo pra aproveitar as coisas que o dinheiro não compra.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Nesta data querida



Adoro acordar com ainda mais beijos e abraços que o normal. Adoro ligar pra minha mãe e ouvir no tom da sua voz uma empolgação contagiante. Adoro chegar na agência e ganhar abraço de todo mundo. Adoro presentes. Adoro almoço em uma mesa gigante, com os amigos mais queridos que reservaram um tempinho pra mim. Adoro ligações dos amigos que estão longe. Adoro e-mails cheios de carinho. Adoro me sentir abraçada por pessoas que nunca sequer encontrei pessoalmente. Adoro chegar em casa em plena terça-feira e ter um jantar romântico super especial, com direito a champanhe e brinde. Adoro aniversário. Adorei meu dia.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Um telefonema pra alegrar minha terça

Impressionante como coisas tão simples podem ser tão poderosas! O telefone tocou. Outra pessoa atendeu. Era pra mim. Logo reconheci aquela voz, que parecia estar distante, e fiquei feliz com a ligação. E logo ouvi o quanto aquela voz estava ficando mais perto de mim. E fiquei mais feliz ainda.
O telefone tocou. Achei que não era pra mim. Não atendi. E agora, depois de desligar, fico pensando... se não tivesse deixado tocar tantas vezes, ainda mais cedo este telefonema teria alegrado minha terça-feira.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Nem sempre é igual


Tem dias que não são estragados por nada. Você se levanta com um sorriso e, na hora de dormir, ele ainda está ali, estampado no seu rosto. Pode ter havido discussão, podem ter reprovado suas ideias, seu chefe pode ter te olhado torto. Você pode ter pisado em uma poça, pode ter perdido uma nota de R$5 ou até ter ficado preso no trânsito. Mas tem dia que é diferente... Tem dia que pode ser estragado por um "não" que você ouviu, um ônibus que saía do ponto quando você virava a esquina ou ainda por uma ligação perdida no seu celular. Tem dia que pode ser estragado por aquela blusa que você queria vestir e estava suja, aquele e-mail que não teve resposta ou mesmo pela música que você não suporta, mas seu vizinho adora [e ouve no volume máximo, é claro]. É... Ainda bem que tem dia que é diferente.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Feliz dia do amigo!


When I'm down on my luck and I'm searching for my soul
When I'm feeling too much and I start to loose control
When I'm down, so low that even enemies don't wanna know
You still care for me, say a prayer for me and I know

[CHORUS]
Ooooh I like you hanging around
‘Cause you lift me up when I am upside down
Oooooh you are my favorite sound
‘Cause you're always there for me

Lifting me up like an angel when I hit the ground
Feel your arms around me when I'm feeling down
Lifting me up like an angel when I hit my low
When your arms are around me
I don't wanna let you go

When I'm lost all the way and I can't face another day
And if I stumble on the road and if I can't get the load
If I loose my faith, kindness, generosity
Would you hold my hand say you understand my pain?
[CHORUS]

It's been a long hard road and it's only just began, my friend
And I know you helped me carrying the load
‘Cause you were always there
[CHORUS]

I don't wanna let you go
‘Cause you lift me up now
Well you're always around
You're my favorite sound
Lift me up

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Da boca dele

Muitas vezes, já sei o que ele vai dizer. Ou o que ele diria se estivesse ali. De vez em quando dá até pra tirar as palavras da boca de alguém e colocá-las na dele, mudando talvez o tom de uma ou outra e imaginando um sorriso ou uma careta ao final da frase. Ao mesmo tempo, em tantas vezes ele me surpreende, e diz coisas que eu jamais imaginaria ouvir naquele momento. Ou coisas que eu nunca ouvi. Ou palavras que, ouvidas ou ditas por outras pessoas, não fariam o menor sentido - e pra mim significam o mundo.
Não importa se adivinho o que ele vai dizer. Se sei o que ele vai escrever pra responder aquele e-mail. Se imito sua fala ou interrompo sua frase. Se sou pega de surpresa. O que importa é que, sem suas palavras, o mundo certamente seria um lugar menos colorido.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

12 de junho

Pra todos os brasileiros, é dia dos namorados.
Pra mim, é o dia dele.


segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ah, como eu queria...

Eu queria ser importante. Eu queria subir naquele palco depois do show de sexta-feira e dizer "Parabéns, meninos! A partir de amanhã, a música de vocês vai tocar em todas as rádios! Não importa se quem ouve é só o dono ou se atinge milhares de pessoas. É uma rádio? Lá estará a música de vocês! E preparem-se! Em duas semanas, vocês vão se apresentar no programa daquele narigudinho no sábado e no do ex-gordinho no domingo. E ainda nesta semana vamos editar as imagens do show e liberar o clipe, que certamente vai entrar direto no top10 das principais paradas da TV. Já fizeram as malas? Porque a turnê nacional começa em poucos dias... Vamos lá, meninos! Vamos mostrar pro Brasil inteiro todo o talento que o pessoal aqui do Centro Oeste mineiro já conhece!"
Sim... eu queria muito ser importante... Porque a única coisa que falta pra eles, é alguém importante, cheio de contatos, pra apresentar pra este país uma grande banda de rock.
.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Um dia qualquer

Aquele dia foi tão cansativo... mil coisas pra fazer, mil roteiros pra criar (e outros mil pra alterar). Eu tinha contas pra pagar, sujei a blusa na hora do almoço e bati o joelho na quina da mesa. Aquele dia não foi só cansativo. Foi um daqueles dias que poderiam ter acabado antes de começar.
Saí do trabalho no piloto automático - cabeça na lua, pensando que tudo que eu queria era chegar em casa, tomar um bom banho e me encaixar nos braços dele. Foi aí que lembrei de um detalhe que fez o dia ficar ainda mais chato: a gente só iria se encontrar depois das 23h. E ainda eram 19h! Ele tinha aula naquele dia...
E foi atravessando a rua, passando pelos carros e pelas pessoas com a cara mais emburrada que eu sei fazer, que vi aqueles olhos... aquele sorriso... No meio do caos cotidiano das 19h, quando todo mundo tem pressa, buzina ou corre atrás do ônibus, aquele sorriso me fez acelerar os passos e trocar minha cara emburrada. E quando ele me abraçou, parecia que sabia que era exatamente daquilo que eu precisava. Ele me soltou, olhou nos meus olhos, disse "preciso ir" e me deu beijo. Eu sorri um sorriso de alegria, de alívio. Um sorriso de saber que, se ele pudesse, daria meia volta e iria comigo pra casa. Um sorriso de quem ganhou um abraço que transformou um dia dispensável em um dia inesquecível.
.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Eu REALMENTE odeio quando quem eu amo vai embora...


Foi a melhor festa de despedida EVER! Pena que não tenha sido só uma festa... tinha que ser de despedida? O que sinto é conflitante. A alegria de saber da felicidade de vocês e a tristeza de não ver mais esses sorrisos todos os dias são os sentimentos que estão sentados comigo agora, aqui neste computador.
Desejo a cada um de vocês todas as coisas maravilhosas que um ser humano pode vivenciar. Desejo que a gente ainda tenha festas como a de terça - pra sentar no chão de tanto rir, pra tirar fotos engraçadinhas, pra abraçar, pra dançar, pra fofocar, pra refletir sobre as situações mais estranhas da vida (e depois morrer de rir porque estávamos seriamente refletindo sobre isso). E claro, desejo que nossas próximas festas não sejam de despedida.
Amo vocês... amigos!

♫ É só isso... Não tem mais jeito... Acabou, boa sorte!
Não tenho o que dizer... São só palavras...E o que eu sinto não mudará ♫


segunda-feira, 24 de maio de 2010

You're my safest place to hide...


It seems like yesterday when I said I do
And after all this time my heart still burns for you
[i love you]
.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Dois anos de casados ♥

Quase não fui àquela festa. Tinha ido passar a tarde na casa do meu tio, em Formiga, porque minha avó estava lá. E por pouco não perdi o último ônibus de volta pra Arcos daquela quarta-feira. A festa começou cedo, como geralmente acontecia com as festas de meio de semana daquela turma que estudava na parte da manhã. Era pra ser uma festa pro pessoal da nossa sala, pra inaugurar uma nova república. Mas, como sempre, veio muita gente de outras salas, de outros cursos, de outras cidades. E ele veio. Veio com um amigo que eu mesma tinha convidado. Quando o conheci, eu segurava um copo de bebida e ele segurava cadernos – eu estava na festa, ele estava indo pra faculdade. Fiz o convite “voltem pra cá depois da aula!”. Eles aceitaram. Voltaram. E assim, sem nenhum esforço, simplesmente aconteceu: passei a noite toda conversando, rindo, me divertindo muito. Com ele. Praticamente não vi as pessoas da minha sala, de outras salas, de outros cursos ou de outras cidades. Ele me envolveu... prendeu minha atenção a noite toda. Me deixou em casa, deu um abraço e partiu, depois de um “foi um prazer te conhecer”. A gente passou a se encontrar com freqüência, atravessando a rua, entrando ou saindo da faculdade, entrando ou saindo de barzinhos. E assim foi por uma semana. Até que a gente percebeu que eram encontros demais, coincidências demais, afinidades demais. E veio um beijo. E outro. E muitos outros. E depois daquele beijo, nos tornamos inseparáveis. Simplesmente não dava mais pra imaginar os dias sem ele. Tudo era tão mais fácil e tão mais certo quando ele estava ali. E os dias se tornaram semanas, meses, anos. E há exatos dois anos, dissemos “sim, eu aceito”, na frente da nossa família, dos nossos amigos e de Deus. E até hoje, todos os dias se parecem com aquela quarta-feira de abril de 2003: ele me envolve... e prende toda a minha atenção.
.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Férias


Esperei tanto pelas férias... e hoje já é o último dia [sábado e domingo é final de semana... já não conta!]! Por que é que os dias daquela semana cheia de trabalho, da qual a gente tem quase certeza de que não sai vivo, não passam assim tão depressa?
Planejei muito... e fiz pouco do que havia programado. Aproveitei muito... dormi menos do que havia imaginado. Teve chuva na praia e sol dentro do apartamento. Teve a melhor viagem BH-Furnas de todos os tempos. Teve água gelada que, mesmo arrepiando, convidava a entrar. Teve final de semana na roça, com picadas de pernilongo, carambolas, mexericas e abraços apertados dos sobrinhos. Teve mar de ressaca, com ondas de 3 metros, na primeira viagem além-Minas no nosso carro. Teve passeio sem pressa pelas ruas de BH em plena quarta-feira, enquanto todo mundo tava trabalhando. Teve reunião de família em casa e sessões de piadas sobre todos os assuntos que surgiam na mesa. Teve reunião de família num barzinho e foto do tio que nunca bebe com um copo de chopp na mão. Teve dias de ficar longe, que pareceram tão intermináveis quanto aquelas semanas do começo desse texto. Teve os dias de ficar perto, tão impagáveis quanto o por do sol da última terça - simplesmente o mais lindo que já vi. Teve road trip na ida e vôo na volta. Teve uma amizade virtual se transformando em abraço. Teve crise de riso no meio do filme de terror e mais riso ainda quando era uma comédia. Teve tanta coisa, que nem parece ter sido só um mês. Passou tão depressa, que parece ter sido só uma semana.

.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

One day in your life


Despertador. Bocejo. Água gelada no rosto. Tênis. Beijo. Rua. Barrinha de cereal. Academia. Suor. Banho. Café da manhã. Telefonema de mamis. Agência. PITs. Amigos. Risadas. Reunião. Almoço. Calor. Fone de ouvido. Backstreet Boys. PITs. Piadas. Risadas. Roteiros. Rua. Casa. Beijo. Banho. Carinho. TV. Cama. Amor. Paixão. Carinho. Sonhos.
.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Descobertas




Adoro saber que existem tantas coisas nessa cidade que ainda não conheço. E acho que mesmo quando eu pensar já ter visto tudo [ainda vai demorar muito pra este dia chegar], BH vai me surpreender. Eu sou de um lugar onde uma voltinha de 15 minutos de carro te mostram a cidade inteira; onde um supermercado, uma padaria uma farmácia, dois bares e uma lojinha de variedades compõem todo o “centro comercial”; um lugar onde os moradores ouvem piadas do tipo “já existe Coca Cola aí?” [sim, as pessoas fazem essa piadinha. E sim, você precisa achar engraçadinho, senão dizem que você não tem senso de humor]. Então não é de se espantar o meu encanto ao conhecer nesse final de semana o Mirante, lá no Mangabeiras. Do alto da Praça do Papa eu já achava que podia ver toda a cidade, mas ali, naquele Mirante, eu soltei um “Uau!” e pensei “não consigo nem enxergar o fim desse mar de prédios”. Eu sei, é “só” BH – como o pessoal costuma dizer, “essa roça grande” – mas, pra mim, é uma super metrópole. E é delicioso saber que essa ‘metrópole’ ainda guarda tantas coisas que irei descobrir – e tantas outras que serão pra sempre desconhecidas. E é ainda mais delicioso descobrir tudo isso ao lado dele.
Obs.: dessa vez, fomos de carro ;D
.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Funny Face

Final de ano foi uma delícia! Fomos pras casas dos nossos pais, fizemos muita coisa legal [e também passamos muito tempo a toa], demos boas risadas, comemos coisas gostosas, reencontramos amigos... Decidimos voltar pra BH um dia antes - sábado à noite - pra termos um tempinho em casa depois de quase 15 dias bem fora da rotina. Dentro do ônibus, deitada no ombro do Yuri, começa a tocar no meu MP3 uma música que me faz sorrir sempre. É "funny face", do Nick. É tão absurdamente simples, que eu não consigo resistir: é sorriso na certa enquanto canto. E toda vez que ouço, desde a primeira vez, penso no Yuri. Sabe quando parece que a pessoa escreveu a música pra você? Pois é.. acho que ainda irei descobrir que o Yuri escreveu e mandou a letra pro Nick! Só pode! E nada melhor do que Nick Carter cantando uma música que parece ter sido escrita pro meu relacionamento, né?! Hehehe Ao ouvir pela primeira vez, mandei um email pro Yuri, contando. Ele não deu muita bola [como sempre faz quando o assunto é Backstreet Boys rsrs]. Num outro dia, ele chegou em casa exatamente quando começava a música, e ouviu comigo, fazendo graça... No sábado à noite, quando a música começou a tocar no meu MP3, olhei com aquela carinha de pidona e disse "adivinha?! Acabou de começar aquela música que você escreveu pra mim"... Claro, não poderia ter sido de outro jeito. Ele fez uma "carinha engraçada" e me deu beijo.

obs.: Que 2010 seja simplesmente SENSACIONAL!
.
Funny Face [Nick Carter]

Baby wipe your eyes cause
I don't wanna see you cry,
And I don't want you thinking I'm a bad guy
Sometimes I say something
That I don't really mean
The last thing that I want is you mad at me
I know, I know what I got to do
To get a, get a smile out of you
Make my lips touch my nose
Cross my eyes until I go blind (before I go blind)

Chorus
Anytime I think you're sad
I just make a funny face (make a funny face)
Even when I make you mad
I put on my funny face (on my funny face)
I like when you smile (I like when you smile)
I love when you laugh (I love when you laugh)
I love when you do it too
So let me see your funny face (your funny face)

It tickles me to see
You trying not to laugh at me
‘Cause we both know you're not as tough as you seem
I know you wanna laugh c'mon
I know you wanna laugh c'mon
I know you wanna laugh c'mon
Laugh with me c'mon

Repeat Chorus

Stick your tongue out
I'll stick mine out too
You roll your eyes
And I laugh at you
You say I hate you
I say I love you (yeah 3x)
No matter what you do
I can't stay mad at you
And you can't stay mad at me
So what are we gonna do?
Make a funny face
.
Pra ouvir a música [no YouTube]: http://www.youtube.com/watch?v=OtzP0_kbiMo
.