quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

E agora? Quem poderá nos defender?


A nossa área de atuação me surpreende a cada dia. Eu fico realmente im-pres-sio-na-da com a falta de profissionalismo das pessoas! Minha sogra veio fazer uma visita, e trouxe do interior um jornal(eco), que deixou por acaso em cima do meu sofá. Ao ver que era lá da city, peguei pra dar uma folheada. Lá em cima, antes do nome do jornal, três palavrinhas: Jornalismo, Publicidade e Ética. Bom. Pois bem, vamos ver. Logo de cara, na primeira página, um texto que falava sobre ano novo/ vida nova. No fim, a frase “estamos de olho!” e aqueles robôs ridículos do Big Brother de tooodo tamanho, ilustrando a ‘matéria’! já fiquei impressionada com a ‘ética’ e com a noção de comunicação das pessoas, que se propõem a fazerem um jornal, mas não sabem ao menos que não podem utilizar uma imagem sem autorização (e nem tente me convencer que eles têm autorização da Globo pra usar essas imagens... ahãn!). Depois de ficar abismada com alguém que coloca a palavra ‘ética’ na primeira linha do jornal e me faz uma dessas, continuei folheando. Muitos anúncios ridículos com fachada de loja e frases feitas e muitas fotos de festa depois, encontrei mais uma pérola. Um anúncio de meia página, de uma escola que atende alunos da creche ao segundo grau. Ao lado da logomarca, a chamada do AD era “Aqui você cresce”. Mas o problema não era esse... mas sim a imagem logo abaixo. De um lado, a Mônica (sim, a dentucinha e sabichona do Maurício de Souza! Essa mesma!), pequenininha, como nos gibis que eu e você líamos na infância. Do outro lado, a mesma Mônica, dessa vez em sua atual versão adolescente. Olha a ética aí de novo! Uma ética de pessoas que não têm a menor idéia de como se faz comunicação e insistem em tentar fazer um jornal. Depois eu não consigo valorizar meu trabalho porque todo mundo diz ‘isso não funciona’. Mas claro! Quando se tem uma comunicação nesse nível, alguma coisa funcionar seria quase um milagre! Os profissionais continuam pagando o pato dos amadores. Não me conformo. E tenho certeza que esse anúncio cheio de ética foi feito pelas mesmas pessoas que fazem o jornal. Porque me recuso a acreditar que em uma cidade daquele tamanho, em um jornaleco de seis páginas, duas pessoas diferentes sejam capazes de fazer a mesma bizarrice!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Eu cozinhei


Eu realmente não sei cozinhar. Misturar alimentos e temperos não é um dom que eu tenho – e eu sei disso; não é a toa que quem cozinha lá em casa é ele (e o faz maravilhosamente bem, que fique registrado). Mas ontem, domingão, eu consegui! Fiz um delicioso peixe – mais que “fiz”, preste atenção em “delicioso”. Sim, ficou ótimo! Admito, a receita é a mais simples de todas. Mas fiquei tão feliz quando ele experimentou e abriu aquele sorriso, dizendo que estava gostoso! Ele sabe que não cozinho. Sempre soube. Às vezes faz algumas piadinhas sobre o assunto, mas dessas brincadeiras de casal. Nunca levou muito a sério. Mas ontem, quando decidi cozinhar pra ele, tenho certeza que adorou. E curtiu também essa folguinha do fogão, que ele pilota tão bem nos finais de semana. Foi ótimo fazer esse mimo pra ele. Admito que gostaria de faze-lo mais vezes, porém, infelizmente, cozinhar é uma arte que eu não domino. Mas fico tranqüila, porque sei que essa é mais uma coisa que ele faz incrivelmente bem, porque sei que faz especialmente pra mim.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Sombra e água fresca - bem fresquinha


Quase 8 meses depois da mudança, ainda faltava na nossa cozinha algo essencial. Não, não é a mesa – essa ainda falta. Era o filtro. Acredite se quiser: passamos 8 meses comprando galões de 5 litros de água. Todo mundo que ia lá em casa perguntava, meio espantado “ué... não tem água?”. Pois é. Como assim, não tem água? Não pode! Agora tem. Finalmente tem. Não sei porque demoramos tanto – um dia era preguiça, no outro a gente decidia que ia procurar um filtro bonitinho e diferente, naquele outro dia era difícil carregar taaaanto peso morro acima. Não ser porque demoramos tanto, mas, neste sábado, finalmente compramos nosso filtro. É um daqueles de barro, bem clássico, que deixa a água fresquinha e com gosto de casa de mamãe. Os dois entrando no apartamento com aquilo pareciam duas crianças. Ficar enchendo o filtro e esvaziando num intervalo de horas foi uma das diversões do fim de semana. Parecíamos meninos pequenos, brincando de casinha. Uma ansiedade grande pra encher o primeiro copo com a água do nosso filtro. Depois de um dia e uma noite inteiros de enche-esvazia, finalmente encontramos o melhor cantinho pro novo integrante e provamos a água. Ele, que sempre brinca que não tenho paladar pra nada, bebeu um copo depois de mim – claro que não acreditou quando eu disse que a água já estava boa! Queria ele mesmo provar...
Nesse fim de semana, mais um objeto tão comum, uma simples compra, deixou os dois babando em casa, super orgulhosos do resultado cada dia mais gostoso dessa nossa eterna e maravilhosa brincadeira de casinha.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Como foi seu fim de ano?

O Natal foi bem diferente... nunca tinha sido passado na praia. A ceia foi a mais simples da história da família, mas ninguém sentiu falta de nada. Até porque as risadas tomaram conta da cozinha e não deixavam ninguém lembrar que ali não tinha peru ou qualquer outro prato tradicional da ocasião. O único artigo natalino era a toalha, cheia de papais noéis e pinheirinhos enfeitados. A passagem de ano foi uma surpresa. “Vamos arrumar as malas” foi uma decisão de última hora, pra não passarmos nosso primeiro reveillon de casados sozinhos. Fomos pra casa, ficar junto com a família. Uma delícia ver as crianças depois de um tempão, sentir aqueles abraços apertados e super sinceros. É sempre gostoso ficar com quem a gente ama, mesmo com tanta chuva e tendo que voltar pro batente em plena sexta-feira, dia 2 (O que? Feriado prolongado? Pra quem? Hãn?!).
Ao redor de mesas sem luxo, mas cheias de carinho e até mesmo sendo obrigada a sair na maior correria, foi uma delícia fechar o ano ao lado das pessoas que mais amo. Não poderia ter sido de outro jeito. E não poderia ter sido melhor.