terça-feira, 30 de setembro de 2008

Tô com saudade de você debaixo do meu coberto-oor...


Pela segunda vez depois do nosso casamento sei que não vou ter seu abraço gostoso me esperando depois do trabalho. Que é ruim chegar em casa e não ter você eu já sabia mesmo quando nunca tinha acontecido. E depois, os anos que passamos longe me mostraram o quanto sinto sua falta. Nunca gostei dessa idéia de que é bom ficar um tempo longe, que a saudade é gostosa... pra mim nunca foi assim. Pra mim, gostoso é ficar ao seu lado, rir das suas gracinhas, me encaixar no seu abraço, sentir seus beijos, seu cheiro... Depois de cinco meses, é a segunda vez que isso acontece. Sempre foi ruim ter que ficar longe, mas na nossa casa fica ainda mais estranho. Aquele lugar nunca existiu sem você, sempre estivemos juntos lá dentro. Deve ser por isso que chegar e não te encontrar deixa aquele espaço pequenino e confortável tão grande e frio. “É nossa casa, é a mesma casa, tá tudo igual”, penso. É a nossa casa. É a mesma casa. Mas não tá tudo igual. Falta você. Volta logo, amor, já to com saudade.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Fim de semana com peixe assado


Já se passaram quatro meses. Mas parece que só nesse final de semana caiu minha ficha. Eu ali, quentinha, debaixo do edredom, assistindo à programação de domingo (e viva a TV a cabo!) e aquela chuvinha fina batendo na janela. Ele, ali do lado, na cozinha – que na nossa casa é quase integrada à sala. O cheiro era maravilhoso... aqueles temperos que só ele sabe fazer mexiam comigo, avisando a fome que valia esperar mais um pouquinho. Ele ali, todo lindo, mexia comigo toda hora. Brincava, falava bobeira, cantarolava. E eu rindo. Muito. Não conseguia me concentrar naquele seriado bobo que eu adoro ver. Meus olhos não saíam da cozinha. Da nossa cozinha. E ele cozinhando pra mim. E me fazendo agrados e afagos e chamegos que não acabavam mais. E pouco antes daquela refeição maravilhosa, parece que minha ficha caiu: meu marido... Essa é a nossa casa. Eu estava no nosso sofá. E você cozinhou no nosso fogão. Olha só como tá nossa vida! Acho que não imaginava tudo isso. Mas sei que a gente merece. A gente merece ser assim... tão feliz.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Saudade








Tô com saudade de casa. Não da minha casa, porque saí de lá há apenas duas horas (apesar de que já to até com uma saudadezinha, sim). Tô com saudade da minha outra casa, da minha cidade, da minha família, dos meus cachorros, dos meus amigos de infância. Os dias são cada dia mais corridos, os horários mais loucos, a vontade de descansar é maior a cada final de semana – e cinco horas dentro de um ônibus não á algo muito confortável e relaxante. Fora a grana, que sempre é curta. Parecem desculpas, mas não são. E nem sei como já deixei passar tanto tempo sem ir pra lá. As conversas diárias ao telefone amenizam um pouco a saudade, mas não são suficientes. Quero ir pra casa. Quero matar a saudade.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Coisa minha


Quem me conhece sabe: não gosto de amarelo. Roupas, acessórios, quadros, móveis, até anúncios e logomarcas... seja onde for, o amarelo me incomoda quando resolve dar as caras. Nada contra aqueles que gostam... aliás, pra ser sincera, algumas vezes isso também me incomoda! Mas de um jeito estranho – quando vejo alguém com uma roupa amarela, por exemplo, não gosto. Acho que porque me imagino com a roupa, não sei. E não dá pra uma pessoa tão branquela colocar uma roupa amarela sem parecer anêmica, não é verdade? E fico pensando “com tantas cores, como é que uma pessoa escolhe o amarelo?”...
Depois de um tempão apostando em roupas pretas e acessórios sempre em cores neutras, estou numa fase colorida. Quero tudo cheio de cor, alegre, vivo. Confesso que não sou apaixonaaaada pelo marrom, mas convivo com ele. E adoro as outras cores todas. Exceto o amarelo, claro.
E hoje pela manhã, voltando da academia, vi uma mulher que varria a varanda da casa, cheia de flores que caíram da árvore. Enquanto olhava, pensei “um dia também vamos morar em uma casa gostosa, com quintal e uma árvore florida como aquela, que vai deixar o chão coberto de flores”. E só depois de alguns segundos me dei conta: as pequenas flores eram amarelas. E isso não me incomodou... me fez continuar o resto do caminho com um sorriso bobo no rosto, pensando que, mesmo amarelas, as flores conseguem me inspirar.



sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Tá doeeendo!


Ai. Há uma semana, meu corpo dói. E eu adoro. Não, eu não sou sadomasoquista... eu [finalmente] voltei a malhar! Depois de seis meses de muitas mudanças, pouco tempo e um cadinho de enrolação, voltei. Comecei na segunda, cheia de vontade. Agora, com as manhãs livres, além da aula, dá tempo de fazer também musculação. Dói. Dói. Cansa. Dormir tarde, acordar cedo. Correria. Mas vale muito a pena! Acordar e ir pra academia me deixa muito bem disposta o dia todo. Não sei como explicar, mas quanto mais cansada, mais fôlego. E acho que isso acontece com todo mundo que faz atividade física – qualquer coisa, desde que mexa o corpo. É bom demais! Até pra subir aquele morrinho na esquina de casa, já percebo a diferença – agora ele é pequeno perto dos pulos no jump ou as pedaladas que simulam uma subida quase sem fim.
Há uma semana sinto dor nos braços, nas pernas, na barriga... acho que até as orelhas doem, meio que por osmose. Mas essa dor é boa. Vai resultar em mais saúde e auto-estima. E nada melhor que essa combinação pra encarar o dia-a-dia com muita animação.