segunda-feira, 21 de setembro de 2009

No escuro


Já falei mil vezes, e ainda sei que vou falar tantas outras mais... mas não me acostumo com os finais de semana longe do Yuri! Mesmo depois de passarmos dois anos morando longe e tendo só os finais de semana pra ficarmos juntinhos, simplesmente não consigo achar “normal” ficar longe dele por dois dias. E aconteceu de novo nesse final de semana. Mas os dois dias passaram bem rapidinho, as ligações e o colo da família enganaram um pouco a saudade. E lá estava eu, quando anoitecia, chegando em casa, doida pra que a próxima hora passasse bem rapidinho, pra ver ele entrando pela porta do nossa apartamento. Mal sabia eu... chego em casa e a lâmpada não acende. Eu penso “deve ter queimado” e tento outro interruptor. E nada. Muito estranho, já que todo o prédio, inclusive o corredor do meu andar, estavam com suas lâmpadas acesas. Desço até a entrada do prédio e encontro um lindo recado da CEMIG, contando que haviam cortado o fornecimento de energia ao nosso apartamento... na sexta-feira! Ai ai... eu achando que chegaria em casa e ficaria numa boa com o Yuri, chego e encontro uma confusão! Quando entro, percebo: a casa está alagada – sim, a geladeira descongelou e... bom... se a geladeira descongelou... sim, eu perdi tu-do que havia lá dentro. Melhor nem comentar. Yuri chegou – também achando que ficaria numa boa, coitado... tsc tsc tsc... Depois de longos minutos ao telefone com algum atendente da CEMIG, ele sai pra comprar algo pra gente comer – já que não tinha mais nada em casa, porque perdemos (repito) tu-do que estava na geladeira. E não é que a noite de confusão, chatices, banho gelado, cozinha alagada e muita comida estragada e jogada fora se transformou em uma noite romântica? Comemos sentados no chão do nosso quarto, enquanto ríamos dos causos do final de semana. E à luz de velas, claro. Afinal... o que mais poderíamos ter feito?
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