terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Chegou fim de ano


Final de ano nunca foi tãaaao louco pra mim. Nunca trabalhei tanto. Há dias quero mandar e-mails, postar aqui no blog e mandar cartões de Natal (pôxa, como queria ter tido tempo pra isso), mas cada minuto parece ser segundo e cada hora parece ser minuto. Os trabalhos não param de chegar e a loucura só aumenta. Trabalhar até tarde e no final de semana também aconteceu sim, obrigada. Até ficar em casa parecia ser pedir muito.
Agora, 14h36 de terça-feira, 23 de dezembro, estou super ansiosa. Não bastasse a campanha sendo apresentada para o cliente – que, com um simples balanço de cabeça pode colocar tudo a perder... rezemos pra que isso não aconteça! – estou em contagem regressiva pra viagem. Enfrentar estrada, muita estrada e passar o Natal com a família. Não vejo a hora. Pareço uma garotinha esperando amanhecer dia 25 pra conferir os presentes embaixo da árvore.
Adoro essa época de fim de ano. E tenho certeza que estes últimas dias vão fechar com chave maaaais que de ouro um ano simplesmente inesquecível.
Já estou prontinha pra 2009.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Por essa eu (não) esperava - e esperava há tempos...


Passei a semana com a produtividade em baixa. A gripe me pega de jeito. Sou daquelas doentinhas que reclamam de tudo e soltam um “aaainnnn” a cada 5 minutos. Sair mais cedo do trabalho é ótimo, sim, mas não pelos motivos que saí nessa semana. A cabeça pesando 357kg, espirros a mil, tosse, nem se fala. Chegando em casa, sopa quentinha, chazinho, todos os agrados possíveis e imagináveis vinham do maridão – lindo, atencioso e carinhoso comigo, como sempre.
Sexta-feira, pouco antes de enfrentar cinco horas dentro do busão pra ver mamis, eu não era um exemplo de animação (imaginem como será a combinação ar condicionado + congestionamento nasal + madrugada toda viajando....). Mas recebi um e-mail que mudou meu dia e já me animou ainda mais pra 2009. Num momento em que tudo na minha está assim, tão tão tão maravilhoso, com essa novidade ficou ainda melhor. Vou até viajar mais alegrinha hoje.


Carol, já estou na contagem regressiva... Dessa vez só não vai ter calendário atrás da porta, pra ser riscado todo dia. Mas a expectativa, a emoção, a empolgação... tudo isso é igual! Vamos juntas! Vai ser sensacional!



quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Amigos, amigos, presentes, presentes


Quando a gente mora longe dos amigos, fica sempre procurando desculpa e data pra reunir a turma. Amigo oculto de final de ano é uma das melhores dessas desculpas. O problema é exatamente a tal data. Do final de outubro pra frente, é mais fácil vaca tossir (pra citar aquela frasezinha infame) do que conseguir um final de semana em que todo mundo tá livre. Tem festa da empresa, encontro com a família, aniversário de fulano, despedida de cicrano, boas vindas pro beltrano, etc...
A saída que essas amigas aqui encontraram foi usar um dos únicos serviços que funcionam bem no Brasil (imagine, isso não foi uma crítica... tsc tsc tsc): os Correios. Isso mesmo, um amigo oculto via Correios, olha que bacana! A internet, claro, tem seu papel – um site bacaninha faz o sorteio e manda pro seu e-mail o nome do seu amigo oculto. Vejam só o que é a tecnologia, meus caros...
Quando os amigos do amigo oculto em questão já se conhecem há bastante tempo, como é o caso, fica muito bacana, porque todos se conhecem muito bem, o que facilita demais na hora da escolha do presente. Claro que tem gente que tem mais dificuldade pra fazer isso, porque não sabe nem o que quer ganhar, imagine o que dar, né meninas?
Todo mundo já sabe com quem saiu, e agora a gente espera o dia 10 de dezembro pra mandar os presentes escolhidos com tanto carinho. E nenhum atendente dos Correios vai imaginar, quando tiver selando nosso Sedex, o quanto está sendo importante pra aproximar um grupo de amigas que se amam, quase morrem de saudade, mas moram longe demais pra conseguirem se unir pra um amigo oculto de final de ano.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Festchênha


Alguém da turma tem um sítio. Um sabe tocar baixo, o outro toca bateria, um canta, aquele outro toca guitarra. Óh, uma banda! E não se esqueça que tem também DJ. Muita gente querendo uma bagunça e uma desculpa pra se reunir. Pronto: fez-se uma festa de fim de ano.
Foi muito bom. Ótimo sair da rotina do final de semana e ir pra um lugar pra beber, comer cachorro quente (ok, ok, tinha churrasco também... mas eu gostei demais do cachorro quente) e dar muita risada com os amigos. Tinha gente que a gente vê todo dia, gente que a gente nunca viu e até gente que já tá fazendo falta por aqui. A banda recém-formada se apresentou e arrasou, mas cantou só um pouquinho. Podia ter rolado mais umas 50 músicas, mais ou menos. Depois, uma parte da galera dançou até falar chega no mesmo ritmo que comandava o pisca-pisca da luz (sonho de ter uma iluminação de boate).
Hoje o dia foi dedicado às fotos. Quem não foi olha de ladinho, querendo saber o que poderia ter sido tão engraçado. Quem foi olha com medo do que pode ver nas fotos ao mesmo tempo que se diverte, lembrando de tanta bobeira. É. Mais uma festa de fim de ano. Eita, coisa boa!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Domingo de sol


Tem gente que merece passar o domingo em casa assistindo Faustão. Final de semana maravilhoso. Muito sol, muita água, muitas risadas, família reunida, tudo de bom. Domingo em Furnas com sol, não dá: tem que ir pra alguma beira d’água. Foi o que a gente fez. A pele mais que vermelha não me deixa negar (e olhem, estou no auge da minha morenice – graças ao Australian Gold, né prima?). No sábado, uma cachoeira bem gostosa e, por sorte, não tinha muita gente. No domingo, fomos um pouquinho mais longe (bem pouquinho... uns 15km), direto pra Lagoazul. A intenção era ficar por lá, mas descobrimos um passeio de escuna e não resistimos. Foi maravilhoso. Mesmo tendo nascido em Furnas, não me canso de olhar aquela imensidão, aquela água verde, as montanhas... apreciar cada pedacinho da paisagem me faz sentir mais perto de Deus. Nas paradas, ao chegarmos nos principais pontos da rota de duas horas, não dava mesmo pra resistir. Era esperar a escuna desligar os motores e cair logo na água. Acho que 80 metros de profundidade é o bastante pra nós. Entrar embaixo daquela água gelada que caía das pedras é mesmo revigorante. Não há stress que não desapareça... O problema é olhar pra dentro do barco e ver alguns seres completamente deslocados, balançando as cabeças de forma negativa e fazendo comentários indignados ao ver os que pulavam do barco e se 'arriscavam' nas águas. Pular sem colete, então! Nossa Senhora! Era quase uma infâmia. Dava pra rir daquela bobeira, de tão inacreditável que parecia aos nossos olhos. A pessoa vai a um passeio de barco, está diante de um dos lugares mais lindos desse país e não consegue nem colocar o pé na água!? Foi fazer o quê ali, meu filho? O auge foi quando a filha (pelo menos eu acho que era filha) retrucou, nervosinha, enquanto três garotinhas pulavam felizes no lago “ai, que saco! Tão me molhando!”. É... se ali, naquele lugar perfeito, com pessoas animadas, uma energia mais que positiva, aquele calor, a pessoa acha ‘um saco’ umas gotinhas daquela água cristalina, imagino que tem mesmo quem mereça ficar em casa vendo Faustão.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Vai lá, então...


Sempre fui uma pessoa de textos. Tenho diários com detalhes até dos dias mais monótonos de anos e anos. Tanto sou dos textos que hoje estou aqui =) Sempre gostei dos textos dos outros, também. Acho que por isso tinha aqueles diários que toda menina deve ter tido, onde as amigas escreviam versinhos decorados, mas que a gente achava o máximo. E é num desses versinhos que tenho pensado muito. Segundo aquelas letras desenhadas com canetas cor-de-rosa perfumadas, “existem pessoas que passam e deixam um pouco de si. Existem pessoas que passam e levam um pouco de nós. Mas existem pessoas que passam em nossas vidas e ficam para sempre”. Coisa de adolescente ou não, é nisso que tenho pensado.
Reencontrei algumas pessoas importantes que não via há tempos; conheci novas pessoas maravilhosas, com as quais tenho aprendido muito e, agora, algumas delas estão indo embora. Em pouco tempo já são duas. Vendo as meninas irem pra outro canto, lutando pelo reconhecimento que certamente merecem, lembro de uma outra menina, que também decidiu que era hora de partir. Essa outra menina era eu, no começo deste ano. A decisão já estava tomada há tempos e, quando chegou a hora, vi o quanto era difícil não estar mais ali. As pessoas que deixamos pra trás, a convivência, tudo. É realmente impossível conter lágrimas, abraços e risadas – tudo misturado. O inevitável “não some” sai da boca de todo mundo. Um recado tão simples, mas que exprime uma vontade tão grande. Não some. A convivência já não será a mesma, as conversas serão mais rápidas e nem vai sobrar tempo pras bobagens de todo dia, responsáveis por momentos inesquecíveis. A amizade certamente continua forte, cheia de vontade de reencontros e cheia de saudade. Mas às vezes o ‘não some’ não chega e some com a pessoa.
Essa menina aqui, que já esteve do outro lado, na euforia da partida, agora tem ficado desse lado de cá. Meu marido sempre dizia “é muito mais difícil pra quem fica” e eu não achava, porque também sofria ao ir embora. Mas agora que já experimentei os dois lados, acho que ele tinha mesmo razão.


Saudade dos amigos que ficaram onde não estou mais.
Boa sorte aos amigos que estão indo (sejá lá pra onde for).
E vamos aproveitar todo o tempo que temos por aqui, amigos queridos.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Combina?


Já ouvi que tenho cara de muita coisa. Cara de mimada, de metida, de nojenta, de brava... algumas dessas coisas posso ser, assumo (umas mais que outras ou com mais freqüência), mas tem outra que escuto muito... “Você tem uma cara de menininha”. Não sei bem o que isso significa, mas já ouvi várias vezes, em situações e lugares diferentes, de pessoas que nem se conheciam (e muitas que também não me conheciam – ainda). O engraçado é que mais ouço essa frase quando alguém se surpreende por conhecer algo que eu goste ou não e que não me deixa com essa imagem de “menininha”. Foi muito comum ouvir quando decidi fazer minha primeira tatuagem, mas o mais engraçado, se assim posso chamar, é a surpresa de alguns quando ouvem o que gosto de ouvir. Não é segredo pra ninguém que adoro música pop e que sou super hiper mega fã de BSB. E acho que isso é o que todo mundo espera mesmo que seja comum pra uma ‘menininha’ como eu. Mas quando alguém me vê escutando músicas mais pesadas, começam aqueles olhões arregalados e sempre um “é mesmo?” ou “você não tem cara que gosta disso”. O mais engraçado foi quando uma ex-aluna que trabalhava comigo me olhou com uma cara hilária (isso era comum dela) e disse “Professora Helena... (eles me chamavam assim... quem agüenta?) você ouve Marylin Manson? Por essa eu não esperava”.
O gosto pelo estilo musical vem muito do meu pai, que ouvia Metallica e Guns com a gente no colo, mas ao mesmo tempo curtia REM e Dire Straits. Acho que misturei a fase “menina-de-13-anos-adoro-pop” com a barulhada que os meus irmãos gostavam de ouvir. Não sei nem se tem explicação, mas sei que não preciso. Adoro música com batidas pesadas, pessoas gritando e muito barulho. Mas também adoro musiquinhas fofas e batidinhas pop super fáceis de decorar. Não sei qual é mais a minha cara, mas, citando aquela famosa comunidade do Orkut, ouvir rock me acalma.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Eu atraí uma borboleta?


Sempre tive medo de insetos. Mesmo morando em uma pseudo cidade, onde esses bichinhos eram mais numerosos que as pessoas, eles sempre me assustaram. Tenho medo desses seres tão pequenos que quase nunca sei identificar. Talvez por ter sido tão alérgica às formigas quando criança (fui parar no hospital quatro vezes por causa dessas criaturinhas tão pequenas. Os calombinhos que hoje aparecem somente no local da picada cobriam meu corpo, entortavam orelhas, inchavam os lábios e quase fechavam minha garganta. Sim, era sério. Viva o tratamento médico que me tirou daquela vida de carregar injeção de adrenalina na bolsa da mamis). Um bichinho que sempre me causou um certo “sai daqui” é a tal da bruxa. Sim, essa que você tá pensando. Aquela borboletinha pequenina, meio marrom. Ai, não sei. Adoro borboletas, mas fico com medo, meio olhando de canto de olho quando divido um cômodo com uma bruxa...
Na semana passada, enquanto eu lavava louça uma borboleta entrou pela janela. Vi que ela tentava sair, mas a luz que vinha daquela janela de vidro parecia confundir seus olhinhos (borboletas têm olhos?) e ela ficava batendo e se debatendo sem conseguir sair. Eu fiquei ali, com as mãos ensaboadas, sem coragem de colocar as mãos naquele bichinho tão frágil, com medo de machuca-la ou até matar a pobrezinha (confesso... um medinho de encostar)... mas foi um momento tão gostoso. Tão simples. Tão... admirável. Aliás, acho que admirável pelo fato de ser tão simples. Apenas uma borboleta que errou seu caminho e ficou alguns segundos dentro da minha cozinha. Alguns segundos que me fizeram repensar se vou tentar espantar a próxima bruxa que for atraída pra dentro da minha casa...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Fim de semana


Matei a saudade! Enfrentei ônibus na madrugada e mochila pesada, mas fui pra casa. Deu pra gastar bem as horas e ainda fiz meu papel de cidadã consciente e votei. Foi ótimo. A família todinha reunida, muita conversa na mesa, na hora do almoço. Só desgrudei da barra da saia da minha mãe pra visitas rápidas aos amigos que não poderia deixar de ver, abraçar e colocar pelo menos um pouquinho do papo em dia. Pra um final de semana perfeito, ficaram faltando duas coisas. A primeira foi o maridão, que aproveitou e foi fazer uma visita na outra casa dele. Mas tudo bem, isso já tinha sido combinado. A outra coisa que ficou faltando... foi o sol! Sacanagem... dias e dias sonhando com a água gelada da cachoeira enquanto derretia por aqui, num calor quase inacreditável... e neste final de semana, quando eu estava tão perto daquele tanto de água, com um monte de gente junto comigo, todos ansiosos, querendo aproveitar ao máximo, a única água que vimos foi aquela que não parava de cair do céu. E o mais interessante foi voltar pra cá na segunda de manhã olhando aquele céu limpinho limpinho, sem nenhuma nuvem, e ainda chegar em casa com um ombro queimado pelo sol que batia na janela do busão. E eu que cheguei a pensar que começaria a semana com um pouquinho mais de pigmentação em minha pele...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

*suspiros*


... adivinha quem voltou pra casa?
Já tava com tanta saudade!...



terça-feira, 30 de setembro de 2008

Tô com saudade de você debaixo do meu coberto-oor...


Pela segunda vez depois do nosso casamento sei que não vou ter seu abraço gostoso me esperando depois do trabalho. Que é ruim chegar em casa e não ter você eu já sabia mesmo quando nunca tinha acontecido. E depois, os anos que passamos longe me mostraram o quanto sinto sua falta. Nunca gostei dessa idéia de que é bom ficar um tempo longe, que a saudade é gostosa... pra mim nunca foi assim. Pra mim, gostoso é ficar ao seu lado, rir das suas gracinhas, me encaixar no seu abraço, sentir seus beijos, seu cheiro... Depois de cinco meses, é a segunda vez que isso acontece. Sempre foi ruim ter que ficar longe, mas na nossa casa fica ainda mais estranho. Aquele lugar nunca existiu sem você, sempre estivemos juntos lá dentro. Deve ser por isso que chegar e não te encontrar deixa aquele espaço pequenino e confortável tão grande e frio. “É nossa casa, é a mesma casa, tá tudo igual”, penso. É a nossa casa. É a mesma casa. Mas não tá tudo igual. Falta você. Volta logo, amor, já to com saudade.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Fim de semana com peixe assado


Já se passaram quatro meses. Mas parece que só nesse final de semana caiu minha ficha. Eu ali, quentinha, debaixo do edredom, assistindo à programação de domingo (e viva a TV a cabo!) e aquela chuvinha fina batendo na janela. Ele, ali do lado, na cozinha – que na nossa casa é quase integrada à sala. O cheiro era maravilhoso... aqueles temperos que só ele sabe fazer mexiam comigo, avisando a fome que valia esperar mais um pouquinho. Ele ali, todo lindo, mexia comigo toda hora. Brincava, falava bobeira, cantarolava. E eu rindo. Muito. Não conseguia me concentrar naquele seriado bobo que eu adoro ver. Meus olhos não saíam da cozinha. Da nossa cozinha. E ele cozinhando pra mim. E me fazendo agrados e afagos e chamegos que não acabavam mais. E pouco antes daquela refeição maravilhosa, parece que minha ficha caiu: meu marido... Essa é a nossa casa. Eu estava no nosso sofá. E você cozinhou no nosso fogão. Olha só como tá nossa vida! Acho que não imaginava tudo isso. Mas sei que a gente merece. A gente merece ser assim... tão feliz.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Saudade








Tô com saudade de casa. Não da minha casa, porque saí de lá há apenas duas horas (apesar de que já to até com uma saudadezinha, sim). Tô com saudade da minha outra casa, da minha cidade, da minha família, dos meus cachorros, dos meus amigos de infância. Os dias são cada dia mais corridos, os horários mais loucos, a vontade de descansar é maior a cada final de semana – e cinco horas dentro de um ônibus não á algo muito confortável e relaxante. Fora a grana, que sempre é curta. Parecem desculpas, mas não são. E nem sei como já deixei passar tanto tempo sem ir pra lá. As conversas diárias ao telefone amenizam um pouco a saudade, mas não são suficientes. Quero ir pra casa. Quero matar a saudade.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Coisa minha


Quem me conhece sabe: não gosto de amarelo. Roupas, acessórios, quadros, móveis, até anúncios e logomarcas... seja onde for, o amarelo me incomoda quando resolve dar as caras. Nada contra aqueles que gostam... aliás, pra ser sincera, algumas vezes isso também me incomoda! Mas de um jeito estranho – quando vejo alguém com uma roupa amarela, por exemplo, não gosto. Acho que porque me imagino com a roupa, não sei. E não dá pra uma pessoa tão branquela colocar uma roupa amarela sem parecer anêmica, não é verdade? E fico pensando “com tantas cores, como é que uma pessoa escolhe o amarelo?”...
Depois de um tempão apostando em roupas pretas e acessórios sempre em cores neutras, estou numa fase colorida. Quero tudo cheio de cor, alegre, vivo. Confesso que não sou apaixonaaaada pelo marrom, mas convivo com ele. E adoro as outras cores todas. Exceto o amarelo, claro.
E hoje pela manhã, voltando da academia, vi uma mulher que varria a varanda da casa, cheia de flores que caíram da árvore. Enquanto olhava, pensei “um dia também vamos morar em uma casa gostosa, com quintal e uma árvore florida como aquela, que vai deixar o chão coberto de flores”. E só depois de alguns segundos me dei conta: as pequenas flores eram amarelas. E isso não me incomodou... me fez continuar o resto do caminho com um sorriso bobo no rosto, pensando que, mesmo amarelas, as flores conseguem me inspirar.



sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Tá doeeendo!


Ai. Há uma semana, meu corpo dói. E eu adoro. Não, eu não sou sadomasoquista... eu [finalmente] voltei a malhar! Depois de seis meses de muitas mudanças, pouco tempo e um cadinho de enrolação, voltei. Comecei na segunda, cheia de vontade. Agora, com as manhãs livres, além da aula, dá tempo de fazer também musculação. Dói. Dói. Cansa. Dormir tarde, acordar cedo. Correria. Mas vale muito a pena! Acordar e ir pra academia me deixa muito bem disposta o dia todo. Não sei como explicar, mas quanto mais cansada, mais fôlego. E acho que isso acontece com todo mundo que faz atividade física – qualquer coisa, desde que mexa o corpo. É bom demais! Até pra subir aquele morrinho na esquina de casa, já percebo a diferença – agora ele é pequeno perto dos pulos no jump ou as pedaladas que simulam uma subida quase sem fim.
Há uma semana sinto dor nos braços, nas pernas, na barriga... acho que até as orelhas doem, meio que por osmose. Mas essa dor é boa. Vai resultar em mais saúde e auto-estima. E nada melhor que essa combinação pra encarar o dia-a-dia com muita animação.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Pra você


A gente se conheceu e foi uma semana naquela de “será que você também quer?”. Depois do primeiro beijo, achei que a gente não iria mais se ver, afinal, eu nunca havia encontrado alguém como ele. Mas o que aconteceu foi exatamente o contrário. A partir dali, não passamos sequer um dia sem aqueles encontros maravilhosos, que foram se tornando cada vez mais íntimos, mais intensos, mais necessários, até que se tornaram essenciais. Não dava mais pra ficar sem ele, não dava mais pra pensar em como seriam os dias sem os momentos em que estávamos juntos. E eu me perguntava “será que estou preparada pra isso?” e logo veio a resposta. Sim, eu estava pronta. E ele também. Parece que passamos muito tempo esperando por aquilo, que agora acontecia a cada dia, diante dos nossos olhos. E a cada encontro, a cada conversa, a cada troca de carinhos, tinha mais certeza. Certeza do que eu queria, do que eu fazia, do que eu tinha agora em minha vida. Algumas vezes, cheguei a sentir um pouco de medo de ter uma relação tão maravilhosa... o que poderia acontecer? Mas o medo passou e deu lugar à certeza de que não daria errado, porque era exatamente o que deveria ser: um relacionamento maravilhoso entre duas pessoas que se respeitam, se querem, se admiram e se amam muito.
Depois de tanto tempo, continuam o respeito, a vontade, a admiração e o amor. Depois de tantas coisas que passamos juntos, esses sentimentos parecem mais fortes e presentes a cada dia. Não conheço as palavras ideais para expressar o que sinto, tamanha a gratidão à Deus por colocar em meu caminho uma pessoa tão incrível. O que costumo dizer é que prometo passar o resto da vida fazendo o possível e o impossível pra tentar fazê-lo tão feliz quanto ele me faz. E essa promessa eu adoro ter que cumprir.

Parabéns, meu amor, pelos cinco anos e meio de namoro (sim, marido também é namorado... e o melhor: pra sempre!). Eu amo você.



terça-feira, 26 de agosto de 2008

A casa tá mais cheia


Agora tanto faz chegar em casa cansada com os pés doendo, ou simplesmente estar em busca de um lugar pra me aconchegar. Agora, sim... agora temos um sofá! Coisa tão simples, não é mesmo? Quando pensamos em sala, logo vem a imagem do sofá. Mas a nossa sala ficou alguns meses com aquele espaço vazio, esperando pra ser preenchido. Primeiro foi a correria – mudança de casa, mudança de emprego (mudança até de estado civil, não vamos nos esquecer!). Depois foi a falta de grana, que foi somada ao fato de nossos horários não coincidirem e termos que trabalhar aos sábados. Finalmente, num dia quase milagroso, conseguimos percorrer a tal avenida, famosa por suas (quase) infinitas lojas com tudo o que a gente quer ou precisa pra nossas casas. Ok, confesso que algumas coisinhas nem eu iria querer, mas são a minoria. Compensou pegar tantos cartões, sentar em tantos sofás, prometer compra a tantas pessoas (juro, não foi por maldade. É que, na próxima loja, a gente se apaixonava por outro sofá). Até que a gente encontrou. Perfeito. Cabia na nossa sala e no nosso orçamento. Sim, é este, vamos levar. Escolhida a cor, a posição ideal pra sala, o tecido, notinha assinada. Agora era só esperar pelos 20 dias que o fabricante geralmente pede pra entregar o produto. “Deve chegar antes”, disse o vendedor. E nós, claro, esperávamos todos os dias pela ligação dele, dizendo que chegaria ‘amanhã’. E esse amanhã chegou exatamente depois de 20 dias. Já estava até com saudade de ver aquele sofá, que nem era meu, até o momento em que os dois homens entraram em casa e colocaram o sofá na sala. Perfeito. Lindo. Exatamente como tinha imaginado. Ou melhor. E confortável – claro! Tinha que ser, pra um casal tão TV, como diz minha prima. Muito confortável. E nada como um sábado inteiro deitadinhos no nosso sofá, como se fosse uma festa de estréia. E, melhor ainda, uma noite com pizza, vinho e filme no nosso sofá, o mais novo integrante da família.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

... and I'm waiting


Amanhã, mais uma espera gostosa na nossa nova casa: chega o tão aguardado sofá =)
Tenho a impressão de que, na segunda-feira, pode aparecer por aqui um post sobre outro novo sentimento - ver a nossa sala de TV completinha e lindona. Pronta pra receber nosso cansaço, nossa preguiça, nossas risadas e nossos amigos.
Viva fim de semana!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Ainda tenho muito pra fazer!...


Mesmo com tanta violência gratuita e valores tão distorcidos, continuo achando que a morte é algo que mexe com todo mundo. Comigo mexe muito. Principalmente as violentas, que acontecem de forma tão inesperada e parecem sempre atingir as melhores pessoas [tanto as que se vão quanto as que são deixadas pra trás].
A morte de um conhecido neste final de semana aconteceu assim, de repente, deixando pra trás uma família que já tinha sofrido com essa tal senhora que leva as pessoas que amamos pra tão longe. E acho que esse de repente é que mais me assusta. Não consigo imaginar de onde é possível tirar forças pra enfrentar o fato de que aquela pessoa que a gente tanto ama e que estava ali até agorinha mesmo, super bem, deixando a vida mais gostosa, se foi pra sempre. Não consigo parar de pensar nisso; fico imaginando o que eu poderia fazer pra ajudar, mas me lembro que qualquer palavra ou ato pode chegar a ser insignificante pra quem acabou de sofrer algo tão brusco.
E toda vez que lembro dessa e de tantas outras histórias tão lamentáveis quanto, sinto aquele aperto no coração. E me dá vontade de gritar, de espernear, sair correndo.... dá vontade de não sei O QUÊ, mas sei PRA QUÊ. Pra dizer a todo mundo que amo o quanto são importantes pra mim. Pra pedir desculpas por qualquer coisa que eu possa ter feito ou dito que os tenha magoado. Pra não ficar só na vontade daquele beijo ou daquele abraço. Pra dar risada juntos. Simplesmente pra jogar conversa fora ou olhar as estrelas. E acho que esse post é só mais uma maneira de expressar meu amor pelas pessoas que compartilham a vida comigo e minha vontade de viver cada momento com muita intensidade.




segunda-feira, 18 de agosto de 2008

É issaí



Acho que isso resume bem o que gostaria de dizer sobre o final de semana... Pessoas, lugares, momentos... ôooo coisa boa que é viver, meu Deus!
Que esta semana tenha as melhores coisas pra curtirmos - e que nenhuma delas seja realmente uma 'coisa'... Have fun =)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Eu quero é curtir a vida!


Eu quero curtir... viver intensamente! Você que está aqui, começando a ler esse texto, pode imaginar que eu vou falar de baladas, de loucuras ou de experiências totalmente novas. Não, não é sobre isso que eu vou falar. Eu quero muito curtir a vida! Viver cada dia intensamente. E, pra mim, isso não tem nada a ver com estas coisas que acabei de descrever – como sei que têm tudo a ver pra muitas pessoas.
Uma conversa que tive ontem ficou ecoando na minha cabeça. E eu acabei descobrindo que penso assim há um tempo, e que tenho feito o bastante pra viver intensamente cada um dos meus dias. Porque, pra mim, curtir a vida é estar feliz a maior parte do tempo e fazer as pessoas ao meu redor se sentirem da mesma forma. Sabe como eu faço isso? Nunca deixo de fazer o que eu tenho vontade. Não estou falando dessas vontades insanas que passam pela nossa cabeça e podem até levar à prisão por desacato ou atentado ao pudor – olha a maldade! Cada um pensa no que gosta, hein?! Falo das vontades que surgem durante o dia... todos os dias.... Vontade de abraçar alguém, de comer alguma coisa que ‘não pode’, de desviar do caminho só pra observar de perto algo que você nunca tinha reparado. Ligar pra dizer oi, mandar um e-mail pra dizer que tá com saudade. Quebrar o gelo e conversar com alguém que você não ia muito com a cara, pra descobrir que a pessoa é muito parecida com você. Dar o braço a torcer e reconhecer que errou [e parar de perder tempo com coisas sem importância]. Comprar uma roupa pra me sentir mais bonita pra mim mesma, mesmo que ninguém perceba. Ouvir aquela música que eu adoro – pode ser a mesma que ouço todos os dias, ou uma que não ouço há tanto tempo que havia me esquecido de como era a batida. Cair na risada junto com as amigas – ou sozinha. E, claaaaaro, dizer EU TE AMO.
Quando a gente tem coragem de assumir o que quer e dizer em alto em bom som, pra todo mundo ouvir, sem dar muita importância pra opinião alheia, fica muito fácil curtir a vida. Fica fácil viver intensamente, porque você sabe exatamente o que é intenso pra você. E eu quero é isso. Quero continuar vivendo cada dia do meu jeito, fazendo o que eu gosto, ao lado das pessoas que eu amo. Isso, babe, isso sim é curtir a vida.


segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Adoooouro!


























Tô doida por tooooooooodas as coisas desse site!


Nosso lar está virando uma casa



Não, eu não errei na ordem dessa frase... Explico: a gente sempre teve um lar, mesmo mudando de casa em casa, como já aconteceu. Estávamos, inclusive, falando sobre isso e relembrando, durante o final de semana. Já passamos por vários tetos+paredes+portas+janelas, e, independente de onde estávamos, sempre tivemos um lar. E agora, que nosso ‘lar’ é realmente nosso – e só nosso – é delicioso ver toda a transformação. Aos poucos as coisas vão se ajeitando, os móveis vão chegando, os enfeites que ganhamos começam a ser colocados em seus cantinhos, onde devem ficar por bastante tempo.
Agora já está quase tudo em seu lugar. O sofá deve chegar ainda esta semana, pra, junto com o rack [que ficou lindão e já está cheio de enfeites e badulaques] deixar a nossa sala ainda mais confortável e completinha. Só vai faltar a mesa - o que não impede as refeições maravilhosas, como a deste final de semana, por exemplo. Nossa... está quase! Nem dá pra acreditar. Nem parece que é real, a nossa casa, a nossa vida... *suspiros*...
Podem vir, mudanças! Podem transformar nosso lar em casa, pra deixar as coisas ainda mais gostosas. É nova a sensação de ter a nossa casa... mas, por mais deliciosa que possa ser, nunca irá substituir a indescritível sensação – e certeza – de que temos um lar.



sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Coraaagem, colega!




Acredito que todo mundo já tenha passado por isso. Algumas vezes nos deparamos com situações que nos embaraçam – não porque nos deixam envergonhados, mas porque embaralham nossas cabecinhas! É comum não saber o que fazer, ter vergonha de tomar alguma atitude ou até aquele medinho que faz o coração bater mais forte, com a dúvida ‘será que vai ser melhor?’. Sim. Algumas situações nos fazem pensar assim. A gente sabe que quer mudar, que tem muito pela frente, que tudo pode ser diferente. Ficamos imaginando como seria, mas não temos coragem de mudar a situação. Por que será? Se eu tivesse a resposta, escreveria um livro de auto ajuda e ganharia uma grana com ele... mas ainda não é o caso.
Gosto sempre de falar sobre o que sei, por isso falo sobre situações que já vivi. E de todas elas, tirei a seguinte lição: a gente se arrepende mesmo é daquilo que não faz. Siga seu coração, arrisque-se. Se der errado, que pena. Mas, com certeza, daria errado em algum momento. E, imagine, anos e anos levando a situação com a pancita, pra dar tudo errado e te fazer perder um tempão? Repito: arrisque-se! Confie na tal intuição – ou seja lá como isso se chama. Você pode descobrir que passaria muito tempo perdendo a oportunidade de curtir algo maravilhoso, só esperando que alguém tomasse atitude por você. Mexa-se! Vá ser feliz.




Obs.: Gabi, esse texto foi escrito pra você.




Lua de mel

Caminhada


Caminhada

Caminhada

Caminhada


Decoração no exterior dos chalés




Deque da piscina e área de churrasco




Deque da piscina e área de churrasco




Redário



Foquinha =)



Chalé Pequi


Chalé Pequi - luminária acima da cama


Vista de um dos chalés


Chalé Pequi


Chalé Pequi

Pousada Fecho da Serra - Furnas/ MG [Próximo a Capitólio]
Lugar maravilhoso.
Chalés muito confortáveis, fofos e super bem decorados.
Recepção com jeitinho bem mineiro. É a boa prosa!
Comida puro boa!
Tudo de bom! Mais que recomendo. =)
(Nãaso.. Não tô ganhando nada com esse post ^^ É porque gostei, mesmo. É lindo - como tudo por lá, né?).