terça-feira, 28 de outubro de 2008

Combina?


Já ouvi que tenho cara de muita coisa. Cara de mimada, de metida, de nojenta, de brava... algumas dessas coisas posso ser, assumo (umas mais que outras ou com mais freqüência), mas tem outra que escuto muito... “Você tem uma cara de menininha”. Não sei bem o que isso significa, mas já ouvi várias vezes, em situações e lugares diferentes, de pessoas que nem se conheciam (e muitas que também não me conheciam – ainda). O engraçado é que mais ouço essa frase quando alguém se surpreende por conhecer algo que eu goste ou não e que não me deixa com essa imagem de “menininha”. Foi muito comum ouvir quando decidi fazer minha primeira tatuagem, mas o mais engraçado, se assim posso chamar, é a surpresa de alguns quando ouvem o que gosto de ouvir. Não é segredo pra ninguém que adoro música pop e que sou super hiper mega fã de BSB. E acho que isso é o que todo mundo espera mesmo que seja comum pra uma ‘menininha’ como eu. Mas quando alguém me vê escutando músicas mais pesadas, começam aqueles olhões arregalados e sempre um “é mesmo?” ou “você não tem cara que gosta disso”. O mais engraçado foi quando uma ex-aluna que trabalhava comigo me olhou com uma cara hilária (isso era comum dela) e disse “Professora Helena... (eles me chamavam assim... quem agüenta?) você ouve Marylin Manson? Por essa eu não esperava”.
O gosto pelo estilo musical vem muito do meu pai, que ouvia Metallica e Guns com a gente no colo, mas ao mesmo tempo curtia REM e Dire Straits. Acho que misturei a fase “menina-de-13-anos-adoro-pop” com a barulhada que os meus irmãos gostavam de ouvir. Não sei nem se tem explicação, mas sei que não preciso. Adoro música com batidas pesadas, pessoas gritando e muito barulho. Mas também adoro musiquinhas fofas e batidinhas pop super fáceis de decorar. Não sei qual é mais a minha cara, mas, citando aquela famosa comunidade do Orkut, ouvir rock me acalma.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Eu atraí uma borboleta?


Sempre tive medo de insetos. Mesmo morando em uma pseudo cidade, onde esses bichinhos eram mais numerosos que as pessoas, eles sempre me assustaram. Tenho medo desses seres tão pequenos que quase nunca sei identificar. Talvez por ter sido tão alérgica às formigas quando criança (fui parar no hospital quatro vezes por causa dessas criaturinhas tão pequenas. Os calombinhos que hoje aparecem somente no local da picada cobriam meu corpo, entortavam orelhas, inchavam os lábios e quase fechavam minha garganta. Sim, era sério. Viva o tratamento médico que me tirou daquela vida de carregar injeção de adrenalina na bolsa da mamis). Um bichinho que sempre me causou um certo “sai daqui” é a tal da bruxa. Sim, essa que você tá pensando. Aquela borboletinha pequenina, meio marrom. Ai, não sei. Adoro borboletas, mas fico com medo, meio olhando de canto de olho quando divido um cômodo com uma bruxa...
Na semana passada, enquanto eu lavava louça uma borboleta entrou pela janela. Vi que ela tentava sair, mas a luz que vinha daquela janela de vidro parecia confundir seus olhinhos (borboletas têm olhos?) e ela ficava batendo e se debatendo sem conseguir sair. Eu fiquei ali, com as mãos ensaboadas, sem coragem de colocar as mãos naquele bichinho tão frágil, com medo de machuca-la ou até matar a pobrezinha (confesso... um medinho de encostar)... mas foi um momento tão gostoso. Tão simples. Tão... admirável. Aliás, acho que admirável pelo fato de ser tão simples. Apenas uma borboleta que errou seu caminho e ficou alguns segundos dentro da minha cozinha. Alguns segundos que me fizeram repensar se vou tentar espantar a próxima bruxa que for atraída pra dentro da minha casa...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Fim de semana


Matei a saudade! Enfrentei ônibus na madrugada e mochila pesada, mas fui pra casa. Deu pra gastar bem as horas e ainda fiz meu papel de cidadã consciente e votei. Foi ótimo. A família todinha reunida, muita conversa na mesa, na hora do almoço. Só desgrudei da barra da saia da minha mãe pra visitas rápidas aos amigos que não poderia deixar de ver, abraçar e colocar pelo menos um pouquinho do papo em dia. Pra um final de semana perfeito, ficaram faltando duas coisas. A primeira foi o maridão, que aproveitou e foi fazer uma visita na outra casa dele. Mas tudo bem, isso já tinha sido combinado. A outra coisa que ficou faltando... foi o sol! Sacanagem... dias e dias sonhando com a água gelada da cachoeira enquanto derretia por aqui, num calor quase inacreditável... e neste final de semana, quando eu estava tão perto daquele tanto de água, com um monte de gente junto comigo, todos ansiosos, querendo aproveitar ao máximo, a única água que vimos foi aquela que não parava de cair do céu. E o mais interessante foi voltar pra cá na segunda de manhã olhando aquele céu limpinho limpinho, sem nenhuma nuvem, e ainda chegar em casa com um ombro queimado pelo sol que batia na janela do busão. E eu que cheguei a pensar que começaria a semana com um pouquinho mais de pigmentação em minha pele...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

*suspiros*


... adivinha quem voltou pra casa?
Já tava com tanta saudade!...