quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Vem aí...

Quatro dias merecidos de descanso e pernas pro ar.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Segunda-feira com cara de segunda-feira

Tô cansada. Com sono... Tenho trabalhado demais. Já fizemos e refizemos a mesma campanha 4 ou 5 vezes, e muda tudo. Muda planejamento, muda direcionamento, muda linha gráfica, mudam os roteiros. E as últimas campanhas também foram assim. Tô cansada. Quero ir pra casa, tomar um bom banho, comer uma coisa bem gostosa e deitar no colo do meu amor, naquele lugarzinho só meu. Essa escuridão do primeiro dia útil depois da mudança do horário de verão desanima ainda mais. Parece que tô aqui há mais tempo ainda. Principalmente em um dia que não fiz horário de almoço e quando a 'cúpula' está reunida, e nós, reles mortais, esperamos aqui, do lado de fora, sem saber se vamos pra casa ou esperamos as novas - ou não tão novas assim...
Ain ain... tô cansada.... Quero ir pra casa. E não vejo a hora de ir pra 'casa', no final de semana. Cheeeeeega, carnaval... chega logo...
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

King Henrique


Bobão! Ele era muito bobão. Mas um bobão fofo, desses que só quem tem intimidade tem coragem de dizer que é bobo. E tinha que ter coragem mesmo, porque daquele tamanho todo e latindo com tanta força, só os corajosos chegavam perto. Ele adorava fazer raiva no Pitoko, principalmente quando meu pai estava por perto. Impressionante como entendia o que a gente dizia! E quando alguém dizia a palavra ‘rato’? Nossa, parecia um furacão pelo quintal. Ele tinha muito medo de trovão e foguete. Muito medo. Pulava a janela, ficava escondido atrás do barzinho ou corria pra qualquer cômodo em que a gente estivesse e ficava nos nossos pés, tremendo. Adorava ficar nos pés da mamis, no ateliê, enquanto ela pintava. E era tão fofo pedindo água na latinha, também lá no ateliê. Era alucinado pelo meu pai, mesmo sendo ele quem menos dava bola. Quando o via ou ouvia sua voz, balançava o rabo com tanta força que até machucava a gente. A gente sempre tinha que ficar junto, brincando com ele, pra poder comer ração. Tinha que jogar direto na boca dele, que pulava pra pegar. Ele adorava banana e pão. E não resistia quando a gente trocava a água - era louco por ela quando bem fresquinha. Acho que ele era católico, porque acompanhava a música que vinha da igreja pra anunciar a missa que iria começar – acompanhava do começo ao fim, todo domingo. Era tão lindo. Tão grandão. Tão desajeitado (nisso parecia comigo). Vinha correndo e pulando, quando eu chegava em casa pra passar o fim de semana. Na maior parte do tempo, parecia não ter idéia do seu tamanho e da sua força. Mas hoje, não tem mais pulos, não tem mais medo de trovão, não mais ronco aos pés da minha mãe ou rabo balançando ao ver meu pai. Não tem mais latidos no portão. Não tem mais canto acompanhando a música da igreja. O Pitoko, que não enxerga mais, deve estar procurando por ele no quintal, sem entender aquele vazio. A partir de hoje não tem mais choro na janela do quarto, querendo que a gente vá ficar junto no quintal. Agora só tem muita, muita saudade.
Ô, meu brancão...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Ilha Anchieta - Ubatuba/ SP

Passeio de fim de ano com a família Buscapé. E nossa primeira viagem depois de casados, né amor?! Tava ótimo. Siiiim, choveu, eu sei! Mas também pegamos sol... O pior da chuva mesmo foi durante nossa 'viagem' de escuna, até chegar na Ilha.
Esta Ilha, a Anchieta, já foi ocupada por presos e já teve muita movimentação. Até que em meados de 1952, houve uma grande revolta, e o presídio foi desativado. Agora estão lá as ruínas das celas e outras construções que faziam parte do presídio, como a padaria e o açougue, onde os próprios presos trabalhavam.
Mesmo com o tempo fechado e com a sujeira que a chuva trouxe para a praia na noite anterior, o lugar é lindo! Imagino num dia de sol...
Adorei.