quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Causo das férias - o aniquim
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
A mesa
Eu: “Não... tem 3 anos e meio...”
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Parabéns pra você

domingo, 7 de agosto de 2011
Quelzinha

sexta-feira, 29 de julho de 2011
Gritos na noite

quarta-feira, 27 de julho de 2011
Preciso escrever

quarta-feira, 20 de julho de 2011
Uma lista
*trilha sonora grandiosa, criando um suspense antes da entrada triunfal*
10 COISAS QUE EU FAÇO TODOS OS DIAS - de verdade!
(não necessariamente nesta ordem):
1. Digo 'eu te amo'.
2. Converso com a minha mãe.
3. Dou risada.
4. Como chocolate - ou penso em fazê-lo.
5. Falo sozinha.
6. Leio. Livro, revista, jornal, blog, e-mail, bula de remédio, whatever. Leio.
7. Imagino textos que geralmente não vão para o papel.
8. Canto - eu sei, minha voz é ridícula, mas eu geralmente canto só na minha cabeça, mesmo.
9. Lembro de pessoas que eu amo e que estão longe.
10. Agradeço. Por tudo.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Over and over again
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Ainda bem que não acabou...

segunda-feira, 16 de maio de 2011
Relacionamento perfeito

Tenho certeza que você já ouviu muita gente jurando, ‘de pé junto’, que encontrou sua cara-metade [tampa da panela, metade da laranja ou como quiser chamar] exatamente quando parou de procurar. Acredite: o mesmo aconteceu comigo. Não queria um namoro. Não queria um namorado. Não estava em busca de alguém com quem dividir meus dias. E foi quando ele apareceu. O famoso caso do “amigo de um amigo”, que entrou na minha vida e me mostrou que eu queria sim um namoro, queria sim um namorado. Queria sim alguém com quem dividir meus dias. Eu só não sabia disso. Ou talvez soubesse, mas tivesse medo de admitir. E foi nesse clima de encontro sem compromisso, de conhecer, conversar e gostar da pessoa, que começou um relacionamento que superava todas as expectativas – exatamente porque elas não existiam. Não comecei um namoro pra poder ir com ele a tal restaurante, pra ganhar aquele presente no Dia dos Namorados ou, menos ainda, pra chegar em uma festa e mostrar pra todo mundo que eu estava com alguém. O relacionamento começou porque tinha que ser. Começou porque éramos duas pessoas que queriam passar seus dias juntos simplesmente porque descobriram que se gostavam. Porque não havia cobranças. Havia, sim, espaço pra mostrar pro outro quem cada um realmente era, sem medo. Um namoro inesperado que virou casamento, e está prestes a nos fazer celebrar bodas de trigo [ou de couro, depende da sua referência!].
E é agora que você me pergunta: é um relacionamento perfeito? E eu, antes de uma resposta a esta pergunta, te faço outra: o que seria perfeito pra você? Pra mim, seria um relacionamento cheio de carinho, de amizade, com muita confiança e muitas risadas. É saber que aqueles momentos de silêncio não representam uma briga, mas o respeito pelo espaço do outro. É uma admiração crescente, que não se perde nem depois de tantas piadas sem graça e momentos de vergonha alheia que só vocês dois conhecem. É querer voltar pra casa correndo depois do trabalho na segunda-feira, mesmo tendo passado o final de semana todo grudados. É querer ficar 'grudado' no final de semana - e querer isso em todos os finais de semana. É aceitar que ter opiniões diferentes é normal, e que nem todo mundo acorda de bom humor. É encarar uma discussão como uma discussão apenas, e saber que nem centenas delas seriam suficientes pra te fazer desistir. Um relacionamento perfeito, pra mim, é não ter dúvidas do sentimento do outro. É sorrir no meio da rua ao lembrar daquela declaração em forma de olhar, ou daquele abraço que não queria ser desfeito. É saber que não existe obrigação e, mesmo assim, ter certeza de que vai acontecer.
Não é a toa que eu me pego sempre com o mesmo pensamento quando o assunto é a busca pelo relacionamento. Quando eu menos procurava, encontrei. E, sem medo de ser feliz, me acho no direito de dar conselhos, já que agora tenho este relacionamento que, pra mim, é perfeito.
segunda-feira, 28 de março de 2011
8 anos

quinta-feira, 24 de março de 2011
Febre noturna
segunda-feira, 14 de março de 2011
Mágica sem abracadabra
quinta-feira, 10 de março de 2011
Backstreet Boys Cruise - Dia 4

Saí do photoshoot e fui encontrar minhas amigas – adivinha onde? Acertou quem disse Deck 9! Fiquei com a Fabi e a Karen ao lado da Leigh, que tomava sol enquanto Baylee se divertia com os primos no toboágua. Passaram-se somente alguns minutos quando Brian chegou. A gente subiu para perto do toboágua onde o Baylee se divertia e, logo depois, como se desta vez eles é que estivessem nos seguindo, também subiram – Leigh, Brian e Drew. Ficaram conversando bem na nossa frente, sem outras fãs ou qualquer outra pessoa por perto, tentando resolver um problema de família como qualquer pessoa o faria – Baylee tinha brigado com uma criança no toboágua. O sol estava muito forte, e decidimos ir pra nossa querida mesa do restaurante. As outras meninas chegaram, e a gente se divertiu e riu muito, já sabendo que tudo aquilo deixaria muita saudade. Foi em meio a muitas gargalhadas que Brian e Leigh chegaram e, mais uma vez, se sentaram ali, bem ao nosso lado. Howie também passou por lá com o Mike – um momento que nos fez rir mais ainda, mas este não dá pra contar aqui. Teria que ser interpretado!


Subimos para o Deck 9. Back & Blue Night: a última festa. A última noite. Fazia muito frio e o vento era gelado. Uma chuva fina ameaçava aumentar. Decidiram mudar a festa para a boate. Quando chegamos lá embaixo, encontramos correria, fila e seguranças dizendo que não cabiam mais pessoas dentro da boate. Eu, que já estava exausta, não liguei muito. Fiquei sentada com as meninas num dos banquinhos, conversando. Ouvi algumas pessoas bravas, revoltadas, achando o fim da picada, e eu, não sei se por influência do sono ou de uma onda de paciência que invadiu meu ser, sabia que, mais cedo ou mais tarde, entraríamos ali e poderíamos nos divertir. E quando a gente se acalma, e quando a gente não tem pressa, as coisas acontecem. Um dos seguranças chamou e eu só me lembro da Karen me dando uma bicuda na canela “levanta! Anda! Vem aqui!”. Eu, sem ter visto o que tinha acontecido, simplesmente as segui. Quando me dei conta, já tinha no pulso a pulseirinha pra entrada na boate. Lembro da PatiD me chamando e dizendo que o Brian estava no Cassino. Tive muita vontade de dar meia volta e ir até lá, mas o segurança “empurrava” a fila e não consegui sair. Dentro da boate, os meninos estavam em um dos cantos – era bem fácil perceber, afinal, era havia ali um aglomerado de pessoas e flashes. Eu e as meninas ficamos por perto, e logo os seguranças abriram caminho em meio às pessoas, pois o AJ passaria por ali. Eu, sempre com a sorte nos ombros, era a primeira da “barreira humana”. AJ passou, disse oi, pegou na mão e foi direto pra cabine do DJ, de onde agitou a galera e cantou “F**k you”, do Ceelo. Foi super divertido.

Depois de um tempo, quando o sol se preparava pra nascer, eu já não agüentava mais. Fran e Rê riam de mim enquanto eu lutava contra um sono quase tão intenso quanto os dias que eu tinha vivido. Desisti de lutar e fui pra cabine. Era hora de cair na cama de novo, sem nem ter tempo pra pensar que aquele tinha sido o último dia de uma viagem que eu nunca vou esquecer.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Backstreet Boys Cruise - Dia 3

O lugar era a tradução da palavra paradisíaco. Uma praia particular lindíssima, com areia fininha, coqueiros e a água mais azul que já vi na vida. Juntamos algumas mesas, ajeitamos nossas bolsas e deixamos algumas japonesas de boca aberta com os nossos biquínis – não, não eram biquínis indecentes... eram biquínis brasileiros! Várias mesas aglomeradas embaixo da tenda denunciavam onde eles ficariam – e logo várias fãs ocupavam o entorno do lugar. Manny, nosso amiguinho-segurança-do-corredor-do-deck7 nos contou por onde eles chegariam, e ficamos de olho. Eles entraram, e eu estava bem perto da escada que os levava até a sacada de uma “casinha” ao lado do palco. AJ, Nick, Howie, famílias, Jen e Justin 1 e 2 subiram as escadas, enquanto eu vi que o Brian deu a volta e, junto com “os agregados”, foi pra um lado um pouquinho afastado da praia. Eles se aconchegaram nas cadeiras de praia, enquanto as crianças foram direto pra água. Eu parei e fiquei conversando com o Drew por alguns minutos, até que decidi pegar minha câmera pra tirar algumas fotos do lugar. Foi com a câmera na mão que olhei pra onde estava minutos atrás e vi que o Brian se aproximava. Fui novamente pra lá, e vi quando ele negou uma foto a uma garota, dizendo que precisava comer alguma coisa, mas voltaria logo. Percebi que uma foto não adiantaria pedir... então, sozinha ao lado dele, eu apenas disse enquanto ele passava “oi, Brian! Tudo bem?”. E ele, que tinha uma tatuagem removível de um coração BSB no pescoço, respondeu “tudo bem” e disse que estava com fome, em meio àquele sorriso enorme que quase nunca sai do seu rosto. Conversei um pouco mais com o Drew e voltei pra junto das meninas, logo abaixo da varanda onde eles estavam – agora, todos eles, inclusive o Brian. Depois de piadinhas, risadas e Nick molhando as fãs com um revólver de água, eles desceram e foram para o palco.De repente, uma surpresa: a Lulli, que não iria na Beach Party.. apareceu! O sorriso enorme no rosto e as mãos tremendo denunciavam algum "backstreet envolvimento" ali. E tinha, claro. Ela ganhou o ingresso. Ela ganhou o ingresso da Lauren e do Nick. Pois é. E ainda foi pro resort no ônibus deles, e subiu naquela varandinha que fez as vezes de área VIP. Era mais um golpe dela, a sorte, que ficava ali, rondando a nossa turma.

Anunciaram diversão – opa! A gente já sabia! – e jogos de praia com as fãs. Escolhidas aleatoriamente pela staff da Rose Tours, algumas fãs subiram no palco pra jogar Twister com os boys. Foi muito engraçado. Como era de se esperar, os comandos do jogo deixaram os competidores em posições inexplicáveis – e, muitass vezes, embaraçosas! – o que rendeu ótimas risadas. Depois do jogo, as fãs desceram do palco e, enquanto AJ e Nick corriam para um mergulho no mar [seguidos por dezenas de fãs!], eu, Fabi, Fran, Karen e Luli ficamos curtindo o som do DJ, enquanto as outras meninas da turma estavam mais perto do palco observando cada movimento do Brian e do Howie. E foi de repente que senti alguém me cutucando. Fiquei surpresa quando vi quem era: Kevin, aquele segurança enorme e mal educado que me negou a pulseirinha VIP na International Luv Party. Olhando pra mim como quem pergunta “que horas são?”, ele disse “quer subir no palco pra jogar com os Backstreet Boys?”. Hummm... que pergunta difícil... que dúvida... NOT! “É claro”, respondi, entregando minha câmera para as meninas e acompanhando o tal Kevin até a lateral do palco. Encontrei garotas de diferentes lugares, todas tão empolgadas quanto eu, e fiquei curiosa... qual seria o jogo? Elas respondiam “limbo! Do the limbo” e eu só conseguia pensar “que raios de limbo vocês estão falando?”. Foi quando uma das meninas me mostrou, com movimentos corporais impossíveis de se confundir, qual seria a brincadeira: dança da cordinha. Cheguei a me arrepender de ter aceitado aquele convite por alguns segundos... Eu? Dança da cordinha? Com os Backstreet Boys? Foi quando vi a Eda e a Ale do meu lado, perguntando o que eu estava fazendo ali. “To na fila! Vou subir no palco pra jogar!”. E a Ale, uma das pessoas mais engraçadas que eu já conheci, respondeu “eu também vou”, enquanto entrava na fila ao meu lado, depois de perceber que ninguém estava olhando. Comecei a rir e pensei “então já que vamos pagar esse mico juntas... eu topo!” Fomos chamadas. Com um pouco de vergonha e muita empolgação, subimos naquele palco improvisado, já dando início à nossa crise de riso enquanto as meninas da turma nos viam ali e acenavam, gritando “Quel! Ale! Minhas amigas! São minhas amigas!”. Brian de um lado, Howie do outro, cada um segurando uma extremidade de um pedaço de pau – ok, acho que “dança da cordinha” poderia ali ser chamada de “dança da varinha” ou coisa do tipo. Enquanto algumas meninas usavam todo o seu gingado e, digamos, “charme” pra passar ali embaixo, Ale e eu ríamos muito. Estávamos nos divertindo. Eu aproveitei pra fazer uma horinha, e trocar mais algumas palavras com eles. Minto. Com ele... desculpa, Howie querido do meu coração... mas eu ficava conversando era com o Brian! Ele conversava, ria, dava conselhos sobre como passar ali embaixo. Ficamos ali nesse passa-não passa por uns bons 10 ou 15 minutos, e depois foi a vez do Brian e do Howie dobrarem os joelhos. O jogo acabou e a Jen nos contou qual seria o premio: um abraço. Um abraço no Brian e um no Howie. Eba! Mais abraços! Enquanto as meninas se jogavam e distribuíam leves braçadas nas outras, querendo chegar mais rápido até eles, eu fiquei rondando, observando, rindo... Até que chegou a minha vez: primeiro abracei o Howie e logo depois, mesmo com os seguranças dizendo que tínhamos que descer do palco, cheguei até o Brian e ganhei dele um abraço, que fez valer qualquer mico que eu poderia ter pago ali em cima daquelas mesas aglomeradas em forma de palco.

Desci junto com a Ale, morrendo de rir, e corremos em direção às nossas amigas, que estavam super felizes, mostrando fotos e filmes que fizeram enquanto estávamos lá em cima. A sorte das brasileiras não tinha fim, e a Gah foi escolhida para o próximo jogo – pelo próprio Nick! Enquanto team AJ e team Nick brincavam de cabo de guerra na beira da praia, eu fui de novo em direção àquela parte mais privada e menos movimentada do lugar, e encontrei Brian, Howie e DJ Lani jogando volley com algumas fãs. Eu sou péssima em praticamente todos os esportes, então nem arrisquei pedir “de fora” naquela partida. Preferi ficar ali batendo papo com o Drew, tirando algumas fotos e observando, sem pensar que nunca na vida poderia imaginar ficar ao lado do Brian enquanto ele fazia um saque. Infelizmente, a hora de ir embora chegou tão rápido quanto aquele por do sol incrível, e tivemos que recolher nossas coisas pra voltar pro porto. A farra dentro do busão deu até dor no maxilar. Era impossível parar de rir! Depois de fazer compras nas lojinhas do porto de Cozumel, voltamos ao navio, prontas pro próximo evento: Shining Star Karaokê Night. Simplesmente sensacional.

Dos nossos acentos na fileira CC vimos fãs cantando junto com os meninos, que dançavam, riam e se divertiam muito. Cada apresentação foi especial e única... e acho que presenciei ali um dos poucos momentos de “realidade” dessa viagem. Não sei explicar como ou porque, mas, em quase todos os momentos, eu não conseguia pensar “meu Deus, o que está acontecendo?”. Eu simplesmente observava, aproveitava, vivia aquilo. Naquela noite, não sei porque, foi diferente. E em alguns momentos eu me vi com lágrimas nos olhos, pensando se era real. Lutando contra o sono que era quase mais forte que eu depois de 3 noites mal dormidas e um dia de muito sol, eu ri, chorei, cantei, dancei e aproveitei cada segundo de uma noite inesquecível.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Backstreet Boys Cruise - Dia 2


Avistei o Drew perto da escada e me aproximei. Perguntei se ele se lembrava de mim, e ele disse que sim, super simpático. Então questionei se ele achava que eu poderia tirar uma foto com o Brian ali em cima, e a resposta que ouvi não poderia ter sido melhor: “assim que ele acabar de jogar, você tira, pode ser?”. Claro! Claro que poderia ser! O que seriam alguns minutos para alguém que já havia esperado 14 anos? Enquanto eu esperava, pude ficar observando, ali, bem de pertinho. Então a Leigh apareceu, me cumprimentou e conversamos rapidamente sobre a Wylee. E fiquei ainda mais feliz quando algumas das minhas amigas chegaram. Fabi, Lulli, Rach e Taty. Estávamos juntas mais uma vez, em mais um momento inesquecível. Havia chegado a hora. Eu iria, finalmente, tirar minha foto com o Brian. Depois de tantos anos esperando, imaginando se isso seria um dia possível, o momento estava ali, bem na minha frente. Aproximadamente 10 fãs esperavam que ele descesse as escadas pra que pudessem, como eu, tirar uma foto. Não corri em direção a ele, não fui a primeira nem a última a abraçá-lo e minha foto provavelmente não é diferente das outras que foram tiradas ali. Mas só eu sei o que aquele click significou. Só eu sei o que vou lembrar sempre que olhar essa foto. Só eu sei o quanto eu esperei e sonhei com aquele momento. Só eu sei o quanto aquele sorrisinho valeu a pena. Abracei o Brian, sorrindo, e olhei pra câmera na mão da Fabi. Consegui minha foto. Eu tinha uma foto com o Brian. Agradeci, ele disse “you’re welcome” e se preparou para a próxima foto, com a próxima fã.


Saímos e pegamos o elevador para o Deck 9. Minutos depois, a Rê apontou o outro lado do restaurante, onde, segundo ela, o Nick tinha acabado de passar. A gente se levantou e, como quem não quer nada, fomos pra pizzaria. A Rê apontava, mostrava, falava “ail, gente!”... e nós não víamos o Nick! Não, não porque tinha muita gente... não tinha quase ninguém! A gente simplesmente não conseguia enxergar o Nick! Cheguei a ficar brava com a Rê, dizendo que aquela era uma brincadeira sem graça, e afirmando que o Nick não estava ali. E ela, com aquela carinha fofa, falando “eu juro! Ele tá ali, gente! Olha!”. E então a gente viu. Conseguimos identificar o Nick numa rodinha de quatro ou cinco rapazes de camiseta branca! Algumas fãs rodeavam o loiro, mas pareciam ter um certo receio em se aproximar – seria pela fama de grosso do Nick? Eu esqueci da fama, esqueci das outras pessoas e, por alguns segundos, acho que me esqueci até de olhar se as meninas estavam perto de mim ou não: com a câmera pendurada no pescoço, andei em direção a ele. Foi quando Nick e Mike [segurança] foram para o outro lado, tentando fazer o pedido da pizza pela entrada dos funcionários, onde ninguém poderia “fingir” pedir uma pizza só pra ficar por perto. Eu me aproximei e disse oi. Nick, que fazia o pedido ao pizzaiolo, nem olhou pro meu lado, enquanto Mike me disse que ele não tiraria fotos naquela hora, porque iria comer. Talvez, uma foto depois. Foi então que eu fiz minha melhor cara de gatinho do Shrek, reuni todo o meu conhecimento cara de pau e disse “mas eu não vim tirar foto! Vim só falar oi!”. Mike olhou pro Nick, que já tinha terminado de fazer seu pedido e se virou pra mim, com um sorriso digno de photoshoot, e me disse “oi! Tudo bem?”. Eu sorri e o Nick me abraçou. Eu respondi que estava tudo bem, e só tinha ido mesmo falar oi. Ele continuou sorrindo e eu saí, falando tchau. Não, infelizmente não consegui tirar foto com o Nick... mas ganhei um pacote sorriso + abraço que marcou mais do que qualquer fotografia! Logo depois, as meninas chegaram, e eu fiquei me gabando, contando pra todo mundo sobre meu “momento Nick” – mas ele já não estava mais ali; acho que tinha ido comer na cabine. Depois de dar uma volta pelo navio, decidi fazer mais uma horinha enquanto a Rach tomava banho, e fui tirar fotos do oceano com a Fabi e a Lulli. Alguns clicks depois, percebemos uma movimentação na quadra, e não pensamos duas vezes: corremos pra lá. Era o Brian... jogando basquete com o Baylee e os sobrinhos! Era simplesmente Brian sendo pai, brincando com o seu filho, algo que eu nunca poderia ver em um show. Foi uma delícia ficar ali, do lado da quadra, com algumas outras fãs, enquanto Baylee tentava roubar a bola do pai, se pendurava em suas pernas. Entre uma jogada e outra, Brian chegava perto de nós, falando coisas como “viu o que ele fez?” ou “essa foi boa”, fazendo parecer, ainda mais, que aquela era uma situação comum. Depois de uma meia hora, eles pararam de jogar e desceram para o Deck 9. Enquanto todo mundo seguiu o Brian, eu dei a volta, e acabei ficando sozinha de um lado, enquanto todo mundo estava do outro. Meu único companheiro era o Drew, que ficou super interessado querendo saber sobre pão de queijo e churrasco. Brian, Leigh e Baylee estavam logo à minha frente. Decidi que aquele era um bom momento pra reforçar minha imagem de “fã tranqüila” perante o Drew – o que continuaria me abrindo portas... então eu saí e fui pra cabine, enquanto o pessoal ficou lá em cima, aproveitando um pouco mais o tempo perto do Brian. O melhor foi saber depois que a Taty conseguiu falar com ele, contar que tinha apagado aquela foto... e ele fez pose de novo, pra uma nova foto com ela.


Quando Nick abandonou o posto de DJ e desceu pra sua cabine, decidimos que seria uma boa ideia irmos também pra cama – afinal, era apenas o segundo dia! Ainda tínhamos muito pela frente, e dormir seria uma boa ideia. Seria. Decidimos passar no Deck 7 e dar um oi pro Manny, nosso amiguinho-segurança-do-corredor. Quando chegamos, ele ficou tão feliz por termos ido lá somente pra falar com ele, que deu a dica: AJ tinha acabado de sair e voltaria em 10 minutos. “Se quiserem tirar uma foto com ele, essa é a chance”, alertou Manny. Ele nos mandou ir para o outro lado do corredor, onde estava o outro segurança [ainda não o conhecíamos, mas se chamava Dave], e ele daria o “ok”, pra que Dave nos deixasse ficar ali. Sentadas no corredor, com muito sono, esperamos que o AJ voltasse, enquanto ríamos muito. Você sabe... em rodinha de mulher só se fala besteira, né? Sorte que o Dave não entendia português! Combinamos: cada uma tira sua foto com o AJ e sai, pra que dê tempo de todas tirarem suas fotos antes que ele se canse de nós. A gente viu primeiro o Q, saindo das escadas, e soubemos que o AJ estava com ele. AJ passou por nós, dizendo boa noite, então o chamamos, e perguntamos se ele tiraria umas fotos com a gente. Com aquela carinha de urso bonzinho, ele disse “claro que sim”, e veio sorrindo em nossa direção. Eu fui a primeira. Fiquei ao lado dele, no corredor, abracei, e Fabi tirou a foto. Eu sabia que tínhamos combinado de “tirar a foto rapidinho e sair, pra que desse tempo pra todo mundo”... mas meu cérebro não quis obedecer! Dizia pra mim mesma “é a sua oportunidade de conversar com ele!”. Então minha boca se abriu e comecei a falar. Falei sobre o CD solo, sobre “What If”, queria falar muito mais... mas as meninas me tiraram daquele transe gritando “sai daí! Para de falar, Quel!”. AJ olhou achando graça enquanto eu pedia desculpas e me justificava "mas eu precisava falar com ele, gente!”.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Backstreet Boys Cruise - Dia 1
Chegamos ao porto, e a movimentação era grande. Taxis, malas, carregadores, pessoas que estampavam no rosto e nas roupas que, como nós, vinham de outro lugar. A distração da Lu fez com que saíssemos da fila pra procurar seus papéis de embarque... e o que parecia atraso se mostrou sorte. Exatamente na nossa vez de passar pelo raioX e fazer o check in, a segurança passou a fita e nos fechou na fila. Não deu nem tempo de fazer cara feia: ouvimos uma dizendo pra outra que não poderiam abrir a fila ainda, porque ‘eles estavam chegando’. Senti a mão da Lu agarrada ao meu braço, enquanto ela olhava fixamente pra porta, e nós duas pensávamos “eles? Estão chegando? Eles? Será que são eles? Só pode ser!”. E sim, eram eles. Ali, sem ninguém à nossa frente, Brian, AJ, Nick e Howie entraram, com suas famílias e parte da staff, pra, como todo mundo, passar pelo raioX e fazer o check in. Não podíamos tirar fotos, e a Lu se preocupava “Ninguém vai acreditar quando a gente contar isso!”. Mas eu sabia que aquilo não importava. Não me importava se ninguém acreditasse! O que importava era que a gente estava ali, ao lado deles, enquanto passavam pela segurança. Foi a primeira vez que vi as esposas, namorada, noiva, filhos... Nick parou na nossa frente e fingiu tirar fotos com aquela mega câmera que ele sempre carrega pendurada no pescoço. Leigh B parou o carrinho do James bem na nossa frente, e aquele bebê fofo, que ainda não sabe que é famoso, esticava as mãozinhas em nossa direção, fazendo barulhinhos com a boca e rindo, achando tudo engraçado. Eles entraram. A segurança retirou a fita e nós passamos pelo raioX. Encontramos a Jen pelo caminho, e me ofereci pra ser sua assistente em troca de comida... sim, eu fiz isso! Ela riu. Fizemos nosso check in, encontramos as outras meninas e, quando menos esperávamos, eles passaram novamente por nós, entrando no navio.
Na hora do check in, a senhora simpática que não sabia falar meu sobrenome nos disse pra seguir rumo ao Deck9, onde estava sendo servido um brunch. Talvez por toda nossa excitação, somada à fome da maioria, não demos atenção à plaquinha que nos dizia para ir até o Deck3, buscar nossas pulseirinhas de identificação. E mais uma vez a sorte mostrou seus dentes: ao entrar no restaurante do Deck9, demos de cara com papai Howie, dando papinha pro James. A gente se sentou em uma mesa próxima à deles e, segundos depois, levei um susto enorme. Olhei para o lado, inocente, observando o navio... e vi o Brian! Brian, Leigh, Baylee e todo mundo que estava com eles... na mesa ao lado! Todas já o tinham visto, menos eu!

Tiramos algumas fotos discretamente, mas a Leigh percebeu... Então o Brian se virou e começou a falar coma gte, dizendo que achou que tirávamos fotos dele, mas depois percebeu que não, que estávamos fotografando a Leigh. Brian sempre fazendo graça. O tempo todo. E, de repente, algo que eu nunca [nunca!] esperei que fosse acontecer. O Brian se levantou... e veio até a nossa mesa! Ele veio, e conversou com a gente, fazendo gracinha. Durou alguns segundos, mas foi o suficiente pra ser inesquecível. O Brian veio na nossa mesa. E, dessa vez, a Lu nem precisou se preocupar se alguém iria acreditar ou não, porque a Taty filmou tudo:
Chamamos o Q até nossa mesa, conversamos um pouco, ele se lembrou das meninas que tinham estado no SC em 2009. Disse pra ele que queria tirar uma foto com o Brian – sem atrapalhar, sem interromper sua refeição, quando desse... mas que queria muito, e perguntei se ele facilitaria isso pra mim. Ele disse que eu deveria falar com o Drew, que é o segurança do Brian. Eu fiz uma carinha pidona e lá foi o Q, todo simpático, até a mesa do Drew, apontou nossa mesa e disse “tá vendo aquelas meninas ali? Deixa elas tirarem foto com o Brian quando for possível, tá?”. E voltou pra nossa mesa, com cara de problema resolvido. Alguns minutos depois, algumas fãs histéricas invadiram o restaurante e formaram um mar de pessoas ao redor do Brian... As meninas se arriscaram e se enfiaram ali no meio, mas eu percebi que era tarde demais pra mim... e dei a volta. Fui até a Leigh, que estava sentada do outro lado da mesa... e sem fãns por perto! Conversamos durante alguns minutos, ela sempre olhando nos olhos, interessada pelo que eu falava. Fez perguntas sobre o Brasil e contou piadinhas, sempre segurando minha mão enquanto conversávamos. De vez em quando ela olhava pro Brian e ria dele tendo que lidar com tantas fãs ao mesmo tempo. Ela é linda. Linda. E muito, muito simpática! Confirmou tudo o que eu pensava sobre ela.
A gente se lembrou que tínhamos prazo pra buscar nossas pulseirinhas de identificação, e corremos pro Deck3. Logo depois, fomos conhecer nossas cabines – onde passaríamos a menor parte do tempo! – e depois, direto para o Palladium, o teatro, onde aconteceriam os eventos. Nosso assentos eram no lado direito, na parte superior. Apesar de não estarmos no mesmo nível do palco, estávamos bem perto! Deveríamos nos sentar ali todos os dias, como dizia a pulseira cor de laranja CC12. Começou o primeiro evento: Everybody Feud – BSB x Fãs! Quatro fãs foram escolhidas para subir ao placo e jogar com eles. Foi hilário. Desde o momento em que entraram no palco, nos fizeram rir. As perguntas eram ótimas, as respostas, ainda melhores. As performances deles, fazendo graça com tudo e rindo deles mesmos, foi impagável.
Não nos tendo feito rir o suficiente, fizeram logo em seguida o segundo jogo: She’s A Dream Dating Game! Cada um dos Boys deveria ficar de um lado do palco e, do outro, três fãs. Através de perguntas que os Boys faziam pra cada fã, eles tinham que decidir quem era a “garota dos sonhos”. A ordem foi: AJ, Brian, Howie e Nick. Cada um mais engraçado que o outro. Brian, claro, não se contenta em ficar no palco só na sua vez: entrou pra “ajudar” o Howie e o Nick e nos fez rir muito.
O jogo acabou com um convite: todo mundo pro Deck9, pra festa de boas vindas. Bebidas por conta dos Backstreet Boys! Eles ficavam em uma área VIP, dançando, cantando, fazendo graça e conversando com os fãs, que estavam lá embaixo. Esta festa foi bem rápida, e logo descemos para o Deck5, sala de jantar Universal. A turma de brasileiras era grande, e pedimos ao garçom uma mesa pra todas. Exatamente quando a Eda deu o sinal de que o Nick estava no andar de baixo, o garçom nos mandou descer as escadas. Até na hora do jantar a sorte apareceu: nossa mesa tinha uma vista privilegiada! Atrás de um balcão do restaurante, estavam as mesas mais cobiçadas do salão, onde eles estavam sentados. E foi mais uma das situações em que pensava “nunca imaginei que isso fosse acontecer.” Como se já não estivéssemos nos divertindo o bastante, chegou a hora do show dos garçons. Eles subiram nas mesas e começaram a dançar. Foi muito engraçado. E, de repente, mais uma surpresa: AJ e Nick se levantaram e foram para o centro do salão... onde, como os garçons, subiram nas mesas pra dançar!
Depois do jantar, era hora de colocar nossa roupinha do Brasil e subir pra International Luv Night. Assim como na festa de boas vindas, os Boys ficaram na área VIP, mais uma vez dançando, cantando, fazendo gracinhas e interagindo com as fãs. AJ era – ou pelo menos achava que era! – o host da noite. Não largava o microfone! Eles desceram e ficaram no meio das fãs, às vezes só passando pelo meio do povo, às vezes parando no bar. O frio e o vento do deck ao ar livre não desanimaram ninguém. A festa foi ótima. Quase de manhã, exaustas, a gente foi de novo pro restaurante, pra comer pizza e tomar chocolate quente [sim, acredite... ao mesmo tempo!]. Rimos muito. As meninas foram incríveis. Que aquela viagem seria maravilhosa, eu já sabia. Mas tendo aquelas pessoas ao meu lado, eu tive certeza de que seria muito melhor do que eu esperava.