quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Backstreet Boys Cruise - Dia 2

A parada em Key West estava marcada para as 7h30 da manhã. Levantamos cedo e fomos direto para o Deck 9 – queríamos, de novo, encontrá-los no café da manhã! Howie não desapontou: estava lá, a duas mesas da nossa, tomando café com a família. Sempre simpático e fazendo valer seu apelido “Sweet D”, ele parou e tirou fotos com aquelas fãs cheias de olheiras por terem ido pra cama tão tarde e se levantado bem cedo pra terem a oportunidade de estar ali.


Ainda ficamos um pouco mais no restaurante, na esperança de que mais alguém se levantasse cedo e fosse atender aos pedidos de um estômago vazio. Mas o único que, como nós, se levantou bem cedo, foi o Howie. Sempre em turma, descemos do navio e subimos naquele trenzinho que nos levaria até Key West – aquela cidadezinha linda que mais parecia cenário de filme americano. Lembro de rir quando uma das meninas disse “daqui a pouco sai o Tony Ramos dali, gente! Isso tá parecendo estúdio do Projac!”. Passeamos e tiramos fotos naquelas ruazinhas cercadas por casinhas de madeira, mas nossa cabeça ficou no navio. Logo entramos na fila e, mais uma vez, nos sentamos naquele trenzinho – agora pra voltar ao porto. Entramos e fomos para um dos nosso lugares favoritos – o restaurante do Deck 9! Foi chegando lá que uma menina, com cara de quem dormiu tanto quanto eu, passou correndo por mim dizendo que o Brian estava jogando golfe. Não entendi porque ela corria para o lado oposto da pista de golfe, mas decidi subir até o Deck 10 e ver o que aconteceria. E quando subi, lá estava o Brian, jogando golfe com o Baylee e seus sobrinhos, enquanto uma Leigh vaidosa protegia os cabelos, para que não ficassem atrapalhados por causa do vento. Além de mim, algumas outras poucas fãs observando aquela cena e um senhor desavisado tinha que se desviar de nós enquanto tentava fazer sua corrida matinal na pista de cooper.

Avistei o Drew perto da escada e me aproximei. Perguntei se ele se lembrava de mim, e ele disse que sim, super simpático. Então questionei se ele achava que eu poderia tirar uma foto com o Brian ali em cima, e a resposta que ouvi não poderia ter sido melhor: “assim que ele acabar de jogar, você tira, pode ser?”. Claro! Claro que poderia ser! O que seriam alguns minutos para alguém que já havia esperado 14 anos? Enquanto eu esperava, pude ficar observando, ali, bem de pertinho. Então a Leigh apareceu, me cumprimentou e conversamos rapidamente sobre a Wylee. E fiquei ainda mais feliz quando algumas das minhas amigas chegaram. Fabi, Lulli, Rach e Taty. Estávamos juntas mais uma vez, em mais um momento inesquecível. Havia chegado a hora. Eu iria, finalmente, tirar minha foto com o Brian. Depois de tantos anos esperando, imaginando se isso seria um dia possível, o momento estava ali, bem na minha frente. Aproximadamente 10 fãs esperavam que ele descesse as escadas pra que pudessem, como eu, tirar uma foto. Não corri em direção a ele, não fui a primeira nem a última a abraçá-lo e minha foto provavelmente não é diferente das outras que foram tiradas ali. Mas só eu sei o que aquele click significou. Só eu sei o que vou lembrar sempre que olhar essa foto. Só eu sei o quanto eu esperei e sonhei com aquele momento. Só eu sei o quanto aquele sorrisinho valeu a pena. Abracei o Brian, sorrindo, e olhei pra câmera na mão da Fabi. Consegui minha foto. Eu tinha uma foto com o Brian. Agradeci, ele disse “you’re welcome” e se preparou para a próxima foto, com a próxima fã.


E eu saí dali, meio sem pensar, indo em direção à Leigh e ao Baylee, que estavam logo à frente. Ela, a miss simpatia, tirou mais fotos com a gente, conversando e rindo, sempre de olho no maridão. Quando todas as fãs tiraram suas fotos com o Brian, eles desceram e foram para suas cabines. Eu e as meninas fomos encontrar o resto da turma naquela que já era a nossa mesa no restaurante do Deck 9. Eu estava tão feliz! Mais uma vez, os músculos do meu rosto se contraíam num sorriso impossível de domar. Só parei de sorrir ao ver a tristeza da Taty que, sem querer, apagou a foto que tinha acabado de tirar com o Brian. As lágrimas nos olhos dela nos fizeram calar, mas a sorte que tínhamos tido até ali me fez ter segurança pra afirmar que ela conseguiria, sim, outra foto com ele. Depois de muita limonada, chocolate quente, cereais, pães e bolos, era hora do “evento Backstreet Boys” do dia, no Palladium: This Is Us Questions & Answers. Logo depois de sentarmos nas poltronas da fila CC, os meninos entraram no palco e chegaram suas poltronas pra mais perto das fãs. Eles ficaram em cima do palco, sentados [na maior parte do tempo, quando não se levantavam para fazer uma gracinha ou outra!], respondendo as perguntas escolhidas. Fiquei muito feliz ao ver que as perguntas de duas amigas faziam parte daquele evento – Sil e Shmoo – e, mais uma vez, não conseguia parar de rir daqueles Backstreet Palhaços, que fazem piada de tudo. Quando o Nick disse que estava com fome, a imagem da nossa mesinha no Deck 9 veio à mente, e sabíamos bem pra onde ir ao sair do Palladium. Não sei exatamente quanto durou o Q&A, mas acho que ficamos ali bastante tempo, pois foram muitas perguntas e muitas respostas.

Saímos e pegamos o elevador para o Deck 9. Minutos depois, a Rê apontou o outro lado do restaurante, onde, segundo ela, o Nick tinha acabado de passar. A gente se levantou e, como quem não quer nada, fomos pra pizzaria. A Rê apontava, mostrava, falava “ail, gente!”... e nós não víamos o Nick! Não, não porque tinha muita gente... não tinha quase ninguém! A gente simplesmente não conseguia enxergar o Nick! Cheguei a ficar brava com a Rê, dizendo que aquela era uma brincadeira sem graça, e afirmando que o Nick não estava ali. E ela, com aquela carinha fofa, falando “eu juro! Ele tá ali, gente! Olha!”. E então a gente viu. Conseguimos identificar o Nick numa rodinha de quatro ou cinco rapazes de camiseta branca! Algumas fãs rodeavam o loiro, mas pareciam ter um certo receio em se aproximar – seria pela fama de grosso do Nick? Eu esqueci da fama, esqueci das outras pessoas e, por alguns segundos, acho que me esqueci até de olhar se as meninas estavam perto de mim ou não: com a câmera pendurada no pescoço, andei em direção a ele. Foi quando Nick e Mike [segurança] foram para o outro lado, tentando fazer o pedido da pizza pela entrada dos funcionários, onde ninguém poderia “fingir” pedir uma pizza só pra ficar por perto. Eu me aproximei e disse oi. Nick, que fazia o pedido ao pizzaiolo, nem olhou pro meu lado, enquanto Mike me disse que ele não tiraria fotos naquela hora, porque iria comer. Talvez, uma foto depois. Foi então que eu fiz minha melhor cara de gatinho do Shrek, reuni todo o meu conhecimento cara de pau e disse “mas eu não vim tirar foto! Vim só falar oi!”. Mike olhou pro Nick, que já tinha terminado de fazer seu pedido e se virou pra mim, com um sorriso digno de photoshoot, e me disse “oi! Tudo bem?”. Eu sorri e o Nick me abraçou. Eu respondi que estava tudo bem, e só tinha ido mesmo falar oi. Ele continuou sorrindo e eu saí, falando tchau. Não, infelizmente não consegui tirar foto com o Nick... mas ganhei um pacote sorriso + abraço que marcou mais do que qualquer fotografia! Logo depois, as meninas chegaram, e eu fiquei me gabando, contando pra todo mundo sobre meu “momento Nick” – mas ele já não estava mais ali; acho que tinha ido comer na cabine. Depois de dar uma volta pelo navio, decidi fazer mais uma horinha enquanto a Rach tomava banho, e fui tirar fotos do oceano com a Fabi e a Lulli. Alguns clicks depois, percebemos uma movimentação na quadra, e não pensamos duas vezes: corremos pra lá. Era o Brian... jogando basquete com o Baylee e os sobrinhos! Era simplesmente Brian sendo pai, brincando com o seu filho, algo que eu nunca poderia ver em um show. Foi uma delícia ficar ali, do lado da quadra, com algumas outras fãs, enquanto Baylee tentava roubar a bola do pai, se pendurava em suas pernas. Entre uma jogada e outra, Brian chegava perto de nós, falando coisas como “viu o que ele fez?” ou “essa foi boa”, fazendo parecer, ainda mais, que aquela era uma situação comum. Depois de uma meia hora, eles pararam de jogar e desceram para o Deck 9. Enquanto todo mundo seguiu o Brian, eu dei a volta, e acabei ficando sozinha de um lado, enquanto todo mundo estava do outro. Meu único companheiro era o Drew, que ficou super interessado querendo saber sobre pão de queijo e churrasco. Brian, Leigh e Baylee estavam logo à minha frente. Decidi que aquele era um bom momento pra reforçar minha imagem de “fã tranqüila” perante o Drew – o que continuaria me abrindo portas... então eu saí e fui pra cabine, enquanto o pessoal ficou lá em cima, aproveitando um pouco mais o tempo perto do Brian. O melhor foi saber depois que a Taty conseguiu falar com ele, contar que tinha apagado aquela foto... e ele fez pose de novo, pra uma nova foto com ela.


Nos aprontamos para o jantar mais chique do passeio – a noite do comandante, que era também a noite de uma das festas mais esperadas do Cruise, a Masquerade Night. Como combinado, chegamos cedo ao restaurante, e nossos amiguinhos garçons tinham reservados nossas mesas. Brasileiras distribuídas em duas mesas enormes, a alguns metros de onde eles estavam. Foi nessa noite que a Ale bateu palmas quando o Nick passou – e fez todo mundo cair na risada. Quando a Rochelle foi ao banheiro, eu levantei e fui atrás. Sim, tinha gente seguindo AJ, Nick, Howie e Brian até o banheiro. Eu segui a Rochelle. Pedi pra ver suas tatuagens, e ela, muito fofa, me deu a maior bola. Ela é linda e foi incrivelmente simpática. E foi nessa noite que uma garota [infelizmente não conheço! Apenas conversei com ela na noite anterior] mandou uma garrafa de vinho pro Nick, em nome de todas as brasileiras. Ela estava em uma mesa ao lado da nossa e, no exato momento em que nós, que não sabíamos de nada, nos levantávamos pra ir embora, o Nick passou, indo até a mesa da garota para agradecer e tirar uma foto com ela. Já estávamos todas de pé quando ele passou novamente por nós, pra voltar pra sua mesa, e ele disse alguns “thank you” que só pudemos entender mais tarde, enquanto nós dizíamos 'oi' e sorríamos, pensando na sorte que mais uma vez aparecia ali, bem do nosso lado. Passamos na cabine, pegamos nossas máscaras e subimos para o Deck 9. Masquerade Night. Ficamos ao lado de uma das escadas que levava até a área VIP, pois sabíamos que ali seria mais fácil ter a sorte de ser uma das pessoas escolhidas pra subir. Olhei pra cima e vi aquele senhorzinho simpático descendo as escadas. Era o Billy, funcionário da Rose Tours, que eu tinha conhecido no primeiro dia, no hotel. Ele veio me cumprimentar e perguntou “quem está com você, na sua cabine?”. Apontei a Rach, e ele estendeu a mão... com duas pulseirinhas VIP! Surpresa, agradeci e disse que ele não poderia imaginar o que aquilo significava pra mim. Ele apenas sorriu e disse que, pra ele, significava mais ainda, porque podia ver a minha alegria. Chamei a Rach, entreguei a pulseirinha, e subimos as escadas, prometendo às meninas que tentaríamos conseguir pulseirinhas pra elas. As fãs que já estavam lá em cima tomavam a grade que nos separava da área VIP dentro da VIP [onde ficavam os Boys e acompanhantes], então ficamos passeando, conversando com todo mundo, tirando fotos. Quando Nick e AJ desceram para dar uma volta entra as fãs, passaram por nós, pudemos falar um oi rápido. Acompanhando o que o DJ escolhia, vi Brian e AJ cantando “London”, AJ se emocionando com “We’ve got it going on” ao ver que as fãs se lembravam de algo que eles faziam há 15 anos e a Leigh dançando e se divertindo com o Brian, como se fossem namorados começando um relacionamento. No começo da madrugada, a amizade com a fofa da Michelle apontou a sorte mais uma vez: ela nos levou pra área VIP dentro da VIP. Sim, naquele lugarzinho onde ficavam os Boys e acompanhantes. Infelizmente, quando entramos Brian e AJ já tinham ido embora, mas Howie e Nick estavam lá, curtindo a festa. Nick tomou o lugar do DJ e tocou as músicas inéditas do seu CD solo. Ele estava se divertindo... e a gente também! Estávamos ali, bem ao lado dele – sem grade, sem segurança em cima, sem nada. Foi incrível! Dançamos muito, rimos, aproveitamos cada momento. Pude conversar um pouco mais com a Jen, o Q e o Lani, além de conhecer mais pessoas da Rose Tours. O melhor da festa foi quando, depois de algumas horas, Fabi, Karen, Taty, Shmoo, Pati, Lulli e Lucy também entraram na VIP! Já era tarde e a maioria das pessoas já tinha ido pra cama, então os seguranças deixaram que entrassem.

Quando Nick abandonou o posto de DJ e desceu pra sua cabine, decidimos que seria uma boa ideia irmos também pra cama – afinal, era apenas o segundo dia! Ainda tínhamos muito pela frente, e dormir seria uma boa ideia. Seria. Decidimos passar no Deck 7 e dar um oi pro Manny, nosso amiguinho-segurança-do-corredor. Quando chegamos, ele ficou tão feliz por termos ido lá somente pra falar com ele, que deu a dica: AJ tinha acabado de sair e voltaria em 10 minutos. “Se quiserem tirar uma foto com ele, essa é a chance”, alertou Manny. Ele nos mandou ir para o outro lado do corredor, onde estava o outro segurança [ainda não o conhecíamos, mas se chamava Dave], e ele daria o “ok”, pra que Dave nos deixasse ficar ali. Sentadas no corredor, com muito sono, esperamos que o AJ voltasse, enquanto ríamos muito. Você sabe... em rodinha de mulher só se fala besteira, né? Sorte que o Dave não entendia português! Combinamos: cada uma tira sua foto com o AJ e sai, pra que dê tempo de todas tirarem suas fotos antes que ele se canse de nós. A gente viu primeiro o Q, saindo das escadas, e soubemos que o AJ estava com ele. AJ passou por nós, dizendo boa noite, então o chamamos, e perguntamos se ele tiraria umas fotos com a gente. Com aquela carinha de urso bonzinho, ele disse “claro que sim”, e veio sorrindo em nossa direção. Eu fui a primeira. Fiquei ao lado dele, no corredor, abracei, e Fabi tirou a foto. Eu sabia que tínhamos combinado de “tirar a foto rapidinho e sair, pra que desse tempo pra todo mundo”... mas meu cérebro não quis obedecer! Dizia pra mim mesma “é a sua oportunidade de conversar com ele!”. Então minha boca se abriu e comecei a falar. Falei sobre o CD solo, sobre “What If”, queria falar muito mais... mas as meninas me tiraram daquele transe gritando “sai daí! Para de falar, Quel!”. AJ olhou achando graça enquanto eu pedia desculpas e me justificava "mas eu precisava falar com ele, gente!”.


As meninas foram, uma a uma, para perto dele, pra tirar as fotos. AJ foi super fofo. Fez as poses e as vontades de cada uma, inclusive quando começaram a pedir uma segunda foto, agora dando ou recebendo beijinhos. Eu, a fotógrafa da vez, disse que nem precisaria de outra foto, mas um beijinho eu até aceitava. E ganhei. Depois de nós, duas fãs japonesas também tiraram fotos com ele, que em seguida pediu licença pra ir dormir – totalmente compreensível, afinal, já passava das 5h. Ele deu tchau e fomos pras cabines, felizes da vida com a nossa saga e nossos prêmios em forma de foto. E enquanto a Lulli garantia que nunca perderíamos aqueles arquivos e copiava tudo pro seu notebook, o Q nos encontrou na escada e, espantado, brincou, pedindo pra irmos dormir “já chega, gente!”. E foi quase com o nascer do sol que a gente conseguiu se deitar e garantir as poucas horas de sono da segunda noite no Cruise, sem tempo nem pra cair na real e acreditar que tudo que aconteceu naquele dia foi verdade.

2 comentários:

Fabi disse...

Foram grandes momentos, lindamente descritos por quem tem o dom e olhos atentos... Tudo pareceu ser mto mais do que realmente foi e foi mesmo!
Te amo amiga!
Bjos
Fabi

Rachel Medeiros disse...

aahhh!!! queria voltar no tempo e fazer isso tudo de novo! n mudaria nada no que aconteceu.. alias.. só na foto com eles... hehe.. .mas fooio tudo muito magico.. as vezes me pergunto se isso n foi um sonho!!!

e completando o post.. quando o Aj chegou no deck 7 pedimos a ele pra falar baixo, pq o James estava dormindo... SSHHHH JAMES IS SLEEPING!!! LOL