Sabemos todos que amor não pede
retorno. Amar, mas amar de verdade, é sem olhar a quem – a quando, a onde, a
porque. Bonito, elegante, sincero. Mas, cá entre nós, todo mundo quer sim um
retorno... e uma resposta. O que eu desejo, então, é que você não ouça de volta
“eu também”, mas “eu sei”. Alguns porque vêem nos olhos, lêem nos sorrisos, se
apertam nos abraços, se perdem nos beijos. Outros porque tem sempre aquele
toque, um carinho, um cheiro. Tem quem vai sempre saber pelos grandes gestos,
enquanto outros terão certeza graças às pequenezas de todo dia. Pelas atitudes que
gritam, quando é admiração, orgulho, alegria; pelos silêncios que calam o mundo,
quando é saudade, inquietação, angústia. Tem quem vai saber pelos telefonemas
apenas pra dizer um oi, pelas mensagens que apitam sem novidades, pelos
encontros em corredores e esquinas; ou quem vai pensar na distância, que parece
correr atrás do tempo, indo constante pra mais longe, impedindo amor de ser
rotina, mas nunca de ser sentido. Tem ainda quem não vai ter dúvida, porque vê
todo dia o outro construir ao redor de si a sua vida. Que você ame. Muito.
Sempre. Do seu jeito. Mais que isso: que você possa ouvir e dizer, com frequência,
“eu sei”.
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